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CIDADE. Corsan joga pesado para manter contrato com SM. Prefeitura teria R$ 9 milhões/ano para obras

Corsan apresenta novidades, Schirmer quer garantias de que propostas serão cumpridas
Corsan apresenta novidades, Schirmer quer garantias de que propostas serão cumpridas

Que se diga: aparentemente, a Corsan se deu conta da importância de Santa Maria para o seu “portfolio” de clientes. É o que ajuda a explicar a proposta que pretende fazer para manter e até aumentar o contrato com a cidade. Minuta dele foi entregue (e o conteúdo, na íntegra, você acessa em linque lá embaixo desta nota) ao prefeito Cezar Schirmer, nesta quinta-feira.

Para saber dos detalhes do que oferece a Corsan e a reação inicial do Palacete da SUCV, vale conferir o amplo material publicado na versão online do jornal A Razão. A reportagem (texto e foto) é de Fabrício Minussi. Confira:

corsanCorsan abre mão de R$ 278 milhões para renovar concessão

A Companhia Riograndense de Saneamento está disposta a jogar pesado para continuar prestando os serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de resíduos cloacais em Santa Maria. Na manhã de ontem a cúpula da direção da companhia, capitaneada pelo presidente da estatal no RS, Flávio Presser, esteve reunida com o prefeito Cezar Schirmer. O encontro aconteceu no Gabinete do Chefe do Executivo.

Na oportunidade foi apresentada a minuta de uma proposta em que a Corsan abre mão, nos próximos trinta anos, de R$ 287 milhões de sua receita própria na maior cidade da região Centro do Estado, para que a Prefeitura aplique o recurso em projetos próprios na área de saneamento. O valor corresponde a quase metade do orçamento executado pelo município em 2015, que foi de R$ 620 milhões.

A renúncia de receita apontada na proposta é uma estimativa mínima de arrecadação pelos serviços a serem prestados nos próximos trinta anos, prazo proposto pela Corsan para a renovação do contrato. Fazendo as contas, a Prefeitura teria, segundo cálculos apresentados pelo setor financeira da estatal, pelo menos, R$ 9,2 milhões por ano para aplicar em obras de saneamento.

As cifras em jogo foram confirmadas e detalhadas à reportagem de A Razão – que acompanhou o encontro da direção da Corsan com o prefeito -, pelo superintendente de Relações Institucionais da companhia, André Finamor. A previsão mínima de arrecadação com os serviços de água e saneamento na cidade para as próximas três décadas, conforme listada na minuta do contrato que A Razão teve acesso é de R$ 586 milhões.

“Estamos propondo direcionar toda a nossa arrecadação de tarifas de esgoto da cidade e 5% do total arrecadado pela tarifa de água a um Fundo de Gestão Compartilhada. Trinta por cento de todo o recurso que der entrada nesse fundo ficaria para a Prefeitura gerenciar e aplicar em projetos próprios. O restante, será gerido pelo município e a companhia, em consonância com o Plano de Saneamento Ambiental”, detalhou Finamor.

A minuta do contrato apresentada será analisada por duas comissões: uma formada por vereadores e outra nomeada pela Prefeitura com representantes do Executivo e sociedade civil, no próximo dia 8 de outubro.

Confira nos quadros ao lado as principais propostas na minuta de renovação do contrato apresentada nesta quinta-feira e a projeção de investimentos em água e saneamento para os próximos anos em Santa Maria…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Só para dar risada. Se a Corsan não renovar contrato, qual o valor da "receita própria" no município? Quer dizer, "vamos fazer o favor de deixar 30% do que arrecadarmos"! "Abrimos mão"! Unidade descentralizada para criar mais cargos e rebater o argumento que a sede da empresa é em POA onde o fornecimento é feito pelo DMAE.
    Os outros 70% poderiam ficar aqui, realizar obras mais rápido e até diminuir a conta da água dos usuários da cidade. Talvez o financiamento (e os juros) da CEF seriam menor ou até desnecessário.
    O "Fundo" já está comprometido com esgotamento sanitário, para quê "Conselho Deliberativo"? Acham que vai sobrar muito dinheiro?

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