ZELOTES. Primeiro áudio das investigações. Banco fica em situação complicada. Vai estourar a boiada?
Aos poucos, ainda que seletivamente, inclusive em relação aos veículos que se interessam pelo assunto, a Operação Zelotes ganha contornos, digamos, mais públicos. Trata-se de uma investigação sobre fraude bilionária, e que tem grupos graúdos do Rio Grande do Sul sob suspeita. Já imaginaram se ao audio divulgado nesta sexta pela Rádio Guaíba se somarem outros? Imagina-se que tem gente com dificuldade para dormir.
Bueno, por enquanto, quem fica em situação difícil é um banco que não tem raízes por aqui. Mas… mas… Bem, veja, no material publicado pelo Correio do Povo, em sua versão online (com direito a acesso ao próprio audio), do que se está escrevendo aqui. As informações são da Rádio Guaíba. A foto é de Marcelo Camargo, da Agência Brasil. A seguir:
“Áudios da Operação Zelotes expõem esquema de corrupção no Carf…
… O programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, obteve, com exclusividade, acesso a conversas telefônicas entre o ex- conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e ex-auditor da Receita Federal, Jorge Victor Rodrigues, e Jefferson Ribeiro Salazar, advogado e ex-auditor da Receita. Na conversa, os dois supostamente combinam o pagamento de R$ 20 milhões relacionados a um processo do Banco Bozano Safra. As escutas foram autorizadas pela Justiça a pedido da Polícia Federal.
A conversa tem início com Jefferson estranhando a ligação de um número não habitual ao do ex-conselheiro. Ele diz que não conhecia esse telefone. Jorge argumenta que a precaução é importante. “Quando eu te falar, você vai entender o motivo da minha precaução. Vai ver se procede ou não a medida”.
Jorge explica que ele tem um cliente com um problema para resolver, que não chegou a um acordo de valores com outra pessoa, citada como Leonardo. O ex-conselheiro detalha o pagamento dos honorários explicando que eles (empresa) fazem um contrato onde está acertado o pagamento completo de R$ 28 milhões, que corresponderia a 10% do valor do processo no Carf. O pagamento seria para reduzir uma dívida de suposta sonegação de R$ 280 milhões em impostos devidos à Receita Federal.
Deste valor, R$ 20 milhões ficariam com Jefferson, pois R$ 8 milhões já estariam comprometidos com parte da ação em São Paulo. Jorge alerta que dentro dos “20” está o valor da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e que o cliente pede um prazo de cinco meses para resolver o problema, pois estão preocupados com a troca de governo.
“Está incluído também a procuradoria que tem uma boca grande. Aí, como você faria é contigo. Você tem que palmilhar bem o terreno, ver se dá samba e aí a gente volta a se falar”. O advogado responde dizendo que precisa de mais elementos do caso para começar a trabalhar logo, mas deixa claro que está de acordo com o valor proposto.
Na segunda conversa, Jefferson é quem liga para o ex-conselheiro e dá detalhes do andamento do processo. Relata que a estratégia adotada está dando resultado. O advogado destaca que o negócio da procuradoria está evoluindo bem”. “Olha, Jorge eu descobri que o parecer deles é nulo, eles não têm competência legal para falar sobre um julgamento do Carf”.
Em outro trecho da conversa, ambos discutem sobre o teor da redação da minuta do processo e a preocupação em resolver o problema dentro do tempo estipulado pelo cliente. Jefferson responde que é um “tiro no escuro”, mas que já tem contatos lá dentro (Carf) para agilizar o processo…”
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