
Por determinação do Governo Federal, em decreto assinado em 13 de outubro, a UFSM (e assim todas as universidades federais) terão que contingenciar 20% do orçamento. A instituição já chamou os diretores de unidades, para tratar do assunto. Existem preocupações em torno do que pode acontecer, especialmente se os cortes forem sobre o atual Orçamento e não em cima do gasto projetado para o próximo ano.
Quais as consequências dessa circunstância? É, entre outras coisas, do que trata interessante material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. Vale conferir a reportagem de Fritz R. Nunes, com foto de Bruna Homrich. A seguir:
“Crise estrutural das universidades deve se ampliar em 2016…
… E se 2015 está chegando ao seu último mês com sérias dificuldades orçamentárias, com um corte de 50% no investimento das universidades federais e constantes atrasos no repasse do financeiro necessário para o custeio, que é a parte do orçamento cujos valores são necessários para manter o dia a dia da instituição, a perspectiva para 2016 não é muito melhor. Enquanto em 2015, o corte em custeio atingiu 10%, para o próximo ano a previsão é de que o enxugamento seja de 20%.
No último dia 13 de outubro foi publicado o decreto nº 8.540, assinado pela presidente Dilma Rousseff, que prevê a redução de 20% nas despesas com telefonia, aluguéis, cópias de documentos, serviços de limpeza e conservação, vigilância e aquisição de passagens, entre outros itens. As novas regras afetam a administração pública federal direta, autarquias e fundações, fixando medidas de racionalização na aquisição de bens e prestação de serviços e na utilização de telefones celulares corporativos e outros dispositivos.
Ouvido pela assessoria de imprensa da Sedufsm, o pró-reitor de Planejamento da UFSM, Frank Casado, confirmou que os gestores da instituição estudam um plano de contingenciamento na ordem de 20% para o próximo ano, seguindo o decreto federal. Para a construção desse plano já foram inclusive chamados os diretores de Centro. Casado analisa que se os cortes tiverem que ser feitos em cima da base atual orçamentária, a situação da UFSM ficará muito difícil. No entanto, a estratégia da reitoria é fazer a projeção do que seria gasto em 2016, e propor os cortes em cima dos números projetados.
José Cargos Segalla, pró-reitor de Administração da UFSM, também comentou à assessoria da Sedufsm que está sendo feito o estudo para um plano de contingenciamento. Segundo ele, em 2015 a universidade conseguiu fazer readequações e trabalhar com racionalização dos gastos, sem a necessidade de fazer cortes, por exemplo, nos serviços terceirizados. No entanto, avalia que, para 2016, se o governo não aceitar a ideia de que o corte de 20% seja feito em cima do crescimento projetado, aí a situação ficará mais complicada. Conforme Segalla, o decreto da presidente Dilma ainda necessita de um detalhamento por parte do Ministério do Planejamento…”
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Pátria Educadora é só para rir.
Perto da próxima eleição largam "…nosso governo foi o que mais investiu em ….(coloque qualquer área para preencher a coluna), no orçamento de ….(coloque qualquer ano) investimos trocentos bilhões…". Só não mencionam os contingenciamentos. E dê-lhe mentira, opa, marketing.