A força do Natal – por Bianca Zasso

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Esta que vos escreve não é lá muito chegada no período de festas. Isto porque o crepúsculo de um ano é sempre um momento que nos faz pensar na vida e em todas as aventuras, boas e ruins, que passamos ao longo de 365 dias.

Foram muitos filmes, atores e diretores partindo, algumas revelações e renascimentos importantes, como o do mestre José Mojica Marins, o Zé do Caixão, que recuperou a saúde depois de um período complicado e ainda ganhou relançamento de biografia em edição de luxo e série de TV sobre sua carreira. Para alguns fanáticos e até para admiradores mais contidos como esta colunista, 2015 foi o ano de esperar uma nova jornada numa galáxia muito, muito distante.

Star Wars – O despertar da força movimentou não só o meio cinematográfico como também o comércio. Nunca se viram tantos Darth Vader e Chewbaccas estampando camisetas, cadernos, almofadas e afins. Os admiradores da velha guarda, que lembram com carinho daquele 1977 com a chegada da primeira trilogia, viram sua paixão renovada e uma nova geração seguiu esses passos. Óbvio que muitas filas estão infestadas de pessoas empolgadas com o “furdunço” e que mal conhecem a trajetória da saga criada por George Lucas. Paciência, isso sempre terá.

Só posso garantir que O despertar da força é diversão das boas, para toda a família e uma ótima dica de presente de Natal. Eu sei que tem muitas crianças em cólicas por um tablet ou um videogame novo. Infância é assim mesmo. Mas uma sessão familiar de cinema está entre as coisas mais incríveis de se fazer no final do ano.

Na verdade, durante o ano todo, mas como o tempo nem sempre colabora, vale usar o 25 de dezembro como desculpa. É tela de dividir, de trocar, de olhar no olho e compartilhar histórias. Não há os que passam horas espremendo os olhinhos para conferir a telinha do celular? Desligue e se ligue no que realmente importa. Melhor que sabre de luz, é dividir a vida com nossos verdadeiros heróis.