KISS. Em processo por calúnia movido promotor de Justiça, Kiko Spohr irá depor a favor de pais das vítimas
POR MAIQUEL ROSAURO
Kiko Spohr, dono da boate Kiss, será testemunha de defesa dos pais de vítima da tragédia em processo movido por promotor de Justiça. A informação foi divulgada na tarde desta terça (5), por Humberto Trezzi, repórter do jornal Zero Hora. Confira abaixo.
Dono de boate será testemunha de defesa de pais de vítimas
Uma situação inusitada vai marcar os processos judiciais relacionados à boate Kiss, em Santa Maria – cujo incêndio matou 242 pessoas em janeiro de 2013. Pais de vítimas da tragédia, que são processados pelo Ministério Público por calúnia, serão ajudados por um dos réus responsabilizados pelas mortes no acidente, Elissandro Kiko Spohr, o Kiko. Processado por homicídio das 242 pessoas, Kiko será testemunha de defesa dos pais das vítimas. Isso foi aceito agora pela Justiça, apesar de o Ministério Público se opor e ter tentado invalidar a convocação de Kiko como testemunha.
O juiz Leandro Augusto Sassi, de Santa Maria, acaba de permitir que o dono da boate seja usado pela defesa dos familiares dos mortos na Kiss. Alguns pais de jovens mortos na boate são processados por calúnia (acusar alguém falsamente por um crime) pelo promotor Ricardo Lozza. Eles espalharam cartazes dizendo que Lozza permitiu que a Kiss funcionasse, mesmo com todos os defeitos que acabariam por gerar a mortandade: uma só saída do prédio, barreiras de metal próximas às portas (que funcionaram como armadilhas) e espuma isolante de ruído (que se revelou tóxica e mortífera ao pegar fogo). No contra-ataque, o promotor e dois colegas moveram ação contra Flávio Silva (presidente do movimento Do Luto à Luta) e outros integrantes da Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia em Santa Maria. Flávio Silva então arrolou como testemunha Kiko Spohr e seu advogado, Jader Marques.
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