KISS. Na antevéspera dos 3 anos da tragédia, um réu anuncia processo contra Promotor e prefeito. Fato ou…
Não se trata aqui de discutir se Alessandro Spohr, o Kiko, está certo ou errado. Afinal, não é o único a pensar que há menos gente do que deveria sendo responsabilizada pela tragédia que matou 242 meninos e meninas, a dois dias da lembrança dos três anos em que o incêndio ocorreu. Familiares das vítimas, incluídas aí as centenas de feridos, têm posição semelhante.
O fato é que houve tempo de sobra para essa ação de um dos quatro réus por homicídio doloso e ele decide anunciar isso na antevéspera da lembrança cheia dos três anos? Bueno, é só uma pergunta. Ah, que processo é este, enfim? Quem trata disso são os veículos do Grupo RBS, Diário de Santa Maria e Zero Hora, que, no início da noite deste domingo, publicaram material a respeito. A reportagem é assinada por Humberto Trezzi e Lizie Antonello. A foto (do arquivo do sítio) é de Gabriel Haesbaert, do jornal A Razão. A seguir.
“Réu do caso Kiss promete processo contra promotor e prefeito…
…Um dos quatro réus acusados pelas 242 mortes na boate Kiss, em Santa Maria, o ex-dono da danceteria Elissandro Spohr, o “Kiko”, decidiu partir para o contra-ataque. Ele promete ingressar nesta segunda-feira no fórum santa-mariense com uma ação civil por dano moral, em que pedirá indenização a autoridades municipais e a um integrante do Ministério Público Estadual. O empresário alega que o incêndio no estabelecimento só aconteceu porque fiscais da prefeitura de Santa Maria e um promotor de Justiça, mesmo tendo feito inspeções na boate, jamais apontaram qualquer problema que pudesse oferecer risco aos frequentadores do local. Kiko promete doar o valor obtido na causa aos familiares das vítimas.
— Eu estou sentado no banco dos réus, serei julgado. Mas e os fiscais? E o promotor? Eles vistoriaram a Kiss e nunca me avisaram de problemas que poderiam causar a morte das pessoas. Por que não são julgados comigo? – desafiou o empresário Kiko em recente depoimento prestado à Justiça.
Pois Kiko agora decidiu transformar sua revolta em ação judicial. O empresário quer que o promotor de Justiça Ricardo Lozza pague uma indenização pelo fato de ter firmado com ele um Termo de Ajustamento de Conduta que permitiu à Kiss permanecer aberta. O advogado de Kiko, Jader Marques, alega que em nenhum momento o promotor alertou que a boate não tinha saída de emergência, estava com janelas trancadas ou que a espuma do teto era tóxica (caso queimasse). A preocupação do Ministério Público era eliminar o barulho da música, que incomodava os vizinhos – algo que foi solucionado com a colocação da espuma antirruído…”
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Na minha opiniao eu acho que esse Reu Kiko deveria e processar a Empresa que fabricou essa ESPUMA,pois ele pode processar pois ja que nossas autoridades nao resolveram,se fosse em outros paises a sentença seria outra.