(IN)SEGURANÇA. Ladrões assaltam e fazem 2 netos de Mariano da Rocha como reféns em sua própria casa

Por FABRÍCIO MINUSSI (com imagem de Reprodução), no jornal A Razão
Dois indivíduos armados e encapuzados invadiram na noite de quinta-feira (10) uma residência no Bairro Nossa Senhora de Lourdes, região Sul de Santa Maria, fizeram o caseiro e dois moradores reféns e levaram dinheiro e objetos de valor. O assalto teve início às 21h55, quando a dupla pulou o muro dos fundos da casa que pertence a um dos filhos do fundador da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), José Mariano da Rocha.
As vítimas, além do caseiro, eram dois netos de Mariano, de 29 e 14 anos. Sob ameaças, todos foram trancados no banheiro enquanto os ladrões reviraram a casa. Ninguém ficou ferido. O caso é investigado pelo delegado Carlos Alberto Dias Gonçalves, da 1ª Delegacia de Polícia (DP). Ainda na manhã de sexta-feira (11) a Polícia já analisava imagens das câmeras de monitoramento da residência.
O sistema captou a imagem de um dos bandidos, que apareceu de cara limpa, em frente da casa. Instantes depois, a filmagem mostra a dupla invadindo o local, pulando o muro que dá acesso aos fundos da residência. Em seguida os bandidos entraram por uma porta dos fundos que estava aberta e renderam o caseiro.
Nesse momento, os netos de Mariano da Rocha estavam na cozinha fazendo um lanche. Em ato contínuo, os ladrões surgiram armados. “Não somos do mal. Só fazemos coisa errada. Queremos dinheiro fácil”, disse um dos assaltantes. Em seguida começaram as ameaças. Os ladrões queriam saber se mais alguém da família estava por chegar. “Tão pensando que é brincadeira? Nós vamos sequestrar vocês”, disparou o outro ladrão.
Vítimas ficaram trancadas no banheiro mais de sete horas
Os assaltantes queriam saber onde estava o cofre da família. O neto mais velho de Mariano da Rocha respondeu que não tinha cofre na casa. “E se tiver cofre?”, perguntou o bandido. “Se tiver, me diz onde está”, retrucou a vítima que, em seguida, foi trancada no banheiro com o irmão de 14 anos e o caseiro. Os bandidos também tentaram, mas não conseguiram descobrir onde ficava a central de monitoramento das câmeras de segurança.
A dupla fugiu logo após colocar em duas mochilas pertences da família, como celulares, jóias e equipamentos eletrônicos. Antes de deixaram a casa os ladrões avisaram as vítimas que não gritassem, pois haveria alguém nas proximidades monitorando o local caso resolvessem pedir por socorro. Por volta das 6h30 de sexta-feira as vítimas gritaram por socorro. Um vizinho foi até o local e libertou os reféns do banheiro.
Polícia usa imagens para tentar identificar os bandidos
Assim que a Polícia tomou conhecimento do crime o delegado Carlos Alberto Dias Gonçalves designou um investigador para colher as primeiras informações relacionadas ao caso. O ponto de partida são as imagens captadas pelas câmeras de vigilância. Num primeiro momento as imagens mostravam dois indivíduos encapuzados.
Um estava de moleton vermelho. O outro, com um moleton listrado em azul e branco. No entanto, perto do meio dia, uma nova imagem descoberta apontava a presença de um indivíduo em frente da casa. Tratava-se do ladrão com o moleton listrado, com o rosto descoberto, conversando com alguém que não aparecia nas imagens.
Segundo o delegado Gonçalves os investigadores iriam cruzar as imagens com o banco de dados da Polícia Civil para buscar identificar o indivíduo, flagrado de cara limpa. A Razão conversou na manhã de sexta-feira com a família das vítimas. A primeira informação era de que os depoimentos seriam tomados na segunda-feira (14).
No entanto, após a reportagem conversar com o delegado Gonçalves, a autoridade policial afirmou que os depoimentos poderiam ser tomados ainda na sexta-feira à tarde, quando os investigadores estavam em diligências para apurar a identidade e localização dos autores do roubo. Até o fechamento dessa edição não havia informações sobre a evolução da investigação.
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