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Mídia grandona. Depois da Veja e de Mainardi, também IstoÉ é processada. Causa é a mesma

O compadre de Luiz Inácio Lula da Silva, o advogado Roberto Teixeira, como já noticiei aqui, resolveu processar, com base na Lei de Imprensa, a revista Veja e sua editora, a Abril, e o colunista Diogo Mainardi. Mas não ficou apenas nisso. Agora, os processados são os jornalistas Rodrigo Rangel e Carlos Hugo Studart Corrêa e a Editora Três, que edita a revista IstoÉ, onde ambos trabalham.

 

Rangel e Studart, além da revista, são processados em função de reportagem publicada ano passado, em que se lança a suspeita de que Teixeira, advogado da VarigLog, tenha obtido vantagens para sua cliente, em função de sua relação de compadrio com o Presidente da República.

 

Os defensores de Roberto Teixeira dizem, em sua ação, em que pedem direito de resposta e ressarcimento por dano moral, que o advogado teve sua imagem profissional maculada. Mais que isso: o dano remanesce, na medida em que os textos publicados seguem disponíveis na página da revista IstoÉ na internet.

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: não sei se Teixeira tem ou não razão. O que sei é que, cada vez mais, a mídia grandona mede menos o que diz e escreve. E isso nada tem a ver com censura, como algum poderia pensar. Mas com responsabilidade. E se o advogado tiver reconhecido seu direito, ainda bem. É da democracia. Se não, também esta bem. É igualmente da Democracia. E esta não convive sem a Justiça. Nem sem a imprensa – que, por que não, também deve responder pelo que divulga. E pela forma como o faz. É o que penso. E como procuro agir, aqui nesta (nem sempre) humilde página de internet.

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira a reportagem “Caso Varig. Advogado da VarigLog processa jornalistas da IstoÉ, de Elaine Resende, publicada pela revista Consultor Jurídico.

E releia também a nota que publiquei no último domingo, 3 de junho: “Mídia grandona. Veja e Mainardi têm novo troféu na estande. Aliás, um processo”.

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