A verdade é que… PT não tem candidato à sucessão presidencial. E isso assanha a coalizão

Jaques Wagner, Tarso Genro, Dilma Rousseff, Fernando Pimentel. Está bem, tem ainda o… e a… Ah, e pode ser colocado também o nome da ministra Marta Suplicy. Cinco nomes petistas. Cinco candidatos a Presidente da República? Talvez. Provavelmente. Mas só na cabeça de cada um deles – o que é bastante (ambição faz bem), mas  insuficiente. Pelo menos hoje, faltando três anos para o início oficial da campanha presidencial.

É exatamente por não existir um candidato “natural”, nem mesmo um ungido pelo atual Presidente (que, nestas coisas, não gosta muito de sombra), que torna-se, isso sim, “natural” o assanhamento de todos quantos sonham com a possibilidade de contar com o apoio de Luiz Inácio Lula da Silva. E que são, como diz a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti, tomados pela “mosca azul”, como você poderá conferir na sugestão de leitura, lá no final deste texto.

A verdade é que, imagina-se, Lula conseguirá fazer um bom governo – que agrade à maioria da população. E, portanto, poderá se tornar o maior dos maiores cabos eleitorais. E tooodos querem ser apadrinhados pelo Presidente. Inclusive os não petistas.

E quem são eles? Hoje, há pelo menos um do campo situacionista: o socialista Ciro Gomes – o preferido do PSB, PC do B e PDT, que lideram o chamado “bloquinho”, que se uniu em torno da candidatura de Aldo Rebelo à Presidência da Câmara e que apóia o governo.

E também haverá nomes oriundos do PMDB, o, junto com o próprio PT, maior avalista da coalizão governista. Quem? Nelson Jobim? Sérgio Cabral? É, pois é. Ah, e tem o Aécio Neves, hoje no PMDB mas, quem sabe…

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem “A mosquinha azul do poder se prolifera”, de Carol Ferrare, publicada pelo site especializado Congresso em Foco.