ESPECIAL (11). Na série “Santa Maria MAIS”, a alta tecnologia que abre as portas para as empresas locais
ZR16S08. Ficção científica. Não, é fato meeeesmo. Essa conjunção de letras e números é o nome do primeiro chip 100% brasileiro, “em termos de desenvolvimento, design e arquitetura”. As pesquisas para chegar até ele custaram R$ 2,6 milhões, investidos ao longo de quatro anos e meio.
Sim, foi feito aqui, na UFSM, com a imediata repercussão, e não apenas no meio científico. E é um exemplo acabado das possibilidades da pesquisa e do investimento em alta tecnologia – algo que começa a ser levado, de fato, a sério em Santa Maria, inclusive com a criação de um grande indutor: o Santa Maria Tecnoparque.
Pois é exatamente esse setor o tema da 11ª (e penúltima) reportagem, de um total de 12 da série Santa Maria MAIS. Vale conferir o material assinado por Marcos Fonseca e Joyce Noronha. A seguir, um trecho:
“…Inicialmente, 11 empresas irão funcionar no Santa Maria Tecnoparque. Elas já começam a se instalar no prédio. A estimativa é que, juntas, criem 450 empregos e faturem R$ 40 milhões por ano. Os empreendimentos são dos segmentos de iluminação, desenvolvimento de software e hardware, segurança e comércio.
Outra área que estará presente no Parque Tecnológico é o de simuladores para treinamento militar. A responsável pelo primeiro empreendimento é a fábrica de blindados alemã KMW. A empresa dará suporte ao Polo de Defesa de Santa Maria, que reúne Exército e Aeronáutica (o assunto foi tema específico, nesta série de reportagens). Dentro do polo, haverá um avançado centro de treinamento militar por meio de simuladores.
A KMW não será a única. A direção do Tecnoparque quer atrair mais empresas voltadas à criação de programas que gerem cenários virtuais de batalha para treinar os militares brasileiros e, inclusive, estrangeiros. Para isso, foi criado o Centro Tecnológico de Pesquisas e Desenvolvimento de Simuladores (Cetesim). Serão investidos…”
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