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TRANSPORTE PÚBLICO. Cobradores e linhas circulares são pedidos da comunidade para a licitação

Mais de 40 pessoas participaram da audiência na Escola Irmão Quintino

“Queremos oferecer um transporte com mais tecnologia, que atenda as necessidades da população e, principalmente, que esse processo seja transparente e do conhecimento de toda sociedade”, disse o secretário Orion Ponsi. Foto Marcelo Oliveira / Prefeitura

Por Diniana Rubin / Prefeitura de Santa Maria

A volta de cobradores e mais linhas circulares são alguns dos pedidos pela comunidade para a Licitação do Transporte Público. Mais de 40 pessoas participaram da nona audiência pública realizada na noite desta sexta-feira (18), na Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmão Quintino, na Vila Caramelo, no Bairro Juscelino Kubitschek. A reunião faz parte de uma série de encontros com a população santa-mariense para explicar o processo licitatório do Transporte Público de Santa Maria e ouvir as reivindicações da população.

O secretário de Mobilidade Urbana, Orion Ponsi, esteve acompanhado do prefeito Jorge Pozzobom, do chefe de Gabinete do Prefeito, Alexandre Lima, e da equipe da pasta. Pelo legislativo municipal esteve presente a vereadora Luci Duartes e assessores, e o representante da vereadora Marina Calegaro, o assessor Loradi Maciel. Participaram da reunião o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Condutores de Veículos Rodoviários de Santa Maria e Região (Sitracover), Rogério da Costa, o diretor da escola, Nildo Inácio Tonin, e moradores.

“Agradeço a todos que estão aqui, talvez nem todos usam o transporte coletivo, mas vocês estão ajudando a construir essa importante pauta. Esperamos que mais pessoas participem das reuniões que ainda vão ocorrer na próxima semana. Os profissionais do transporte coletivo sofreram durante a pandemia, mas os professores também tiveram muitas dificuldades, por exemplo. E Santa Maria é uma das poucas cidades onde o transporte não parou, por isso, fica o nosso sincero reconhecimento aos colaboradores dessa classe trabalhadora”, disse o prefeito Jorge Pozzobom.

O secretário Orion Ponsi fez uma saudação a todos e, antes de iniciar a apresentação com dados sobre a elaboração do projeto de licitação, fez uma avaliação das reuniões já realizadas e reforçou sobre a importância da participação das comunidades na construção do documento final.

“Queremos oferecer um transporte com mais tecnologia, que atenda as necessidades da população e, principalmente, que esse processo seja transparente e do conhecimento de toda sociedade. O objetivo principal desses encontros é subsidiar o processo licitatório em razão do contexto técnico feito durante todo esse período, desde 2019, e fazer ajustes finais para que o processo possa ser colocado à disposição como licitação pública. Esta é a nona reunião que realizamos, e percebemos que muitas das reclamações são recorrentes da deficiência do transporte decorrente da pandemia, quando linhas e horários foram reduzidos. Todas as reivindicações feitas pelos usuários estão sendo anotadas nos encontros, sejam elas solicitações de demandas quanto pedidos e críticas. Assim, irá contribuir com o planejamento no processo licitatório”, pontuou o secretário Ponsi.

Após a explicação do secretário, de como se dará o processo licitatório, o chefe de Gabinete do Prefeito, Alexandre Lima, ressaltou o trabalho das equipes envolvidas na elaboração do projeto, e deu início ao momento aberto para as manifestações e sugestões.

“Todas as solicitações dos usuários são anotadas e, ao final das audiências, serão anexadas ao processo. Encontros como este são importantes para perguntar, criticar e sugerir melhorias que poderão beneficiar toda a população que depende do transporte”, destacou Lima.

Quem esteve na reunião recebeu um material impresso com dados do estudo realizado pela Prefeitura e detalhes sobre tarifas, sobre inovações que serão trazidas pela licitação. Durante a apresentação, o secretário Ponsi também mostra uma comparação do número de usuários antes e durante a pandemia, que exemplifica a queda do número de usuários, que foram de 28.756.105 passageiros transportados em 2019, antes da crise sanitária, para 16.152.542, conforme projeção total para 2022.

O espaço para as manifestações teve a fala de Rogério da Costa, presidente do Sitracover, da vereadora Luci Duartes e do assessor Loradi Maciel. Entre os moradores houve a participação de Leonel Pacheco, Mário Sérgio Moraes Rodrigues, Tânia Maria Krentkoski Corrêa, Edson Luiz Bortoluzzi da Silva e Priscila de Medeiros. As principais reivindicações foram sobre o retorno dos cobradores nos ônibus, mais horários de linhas urbanas, linhas circulares que possam integrar os bairros, além da instalação de mais abrigos em pontos que não possuem estruturas.

O que a licitação vai exigir?
Entre as informações apresentadas, está o número de linhas, no total de 20, a unificação das tarifas urbanas e distritais (não haverá mais diferença de preço entre os ônibus das zonas urbanas e rurais), a quantidade de ônibus que terão ar-condicionado, prevista em 30% da frota, a idade média dos ônibus, que será de 8 anos, e a quantidade de cobradores exigidos: de 25% a 28% dos ônibus, nas linhas mais demandadas e nos horários de pico.

As novas tecnologias também foram tema da apresentação. A empresa vencedora do processo precisará aceitar cartões de crédito e de débito, bem como QR Code, para pagamento da passagem. Ao mesmo tempo, os ônibus terão câmeras de videomonitoramento interno, para maior segurança aos passageiros. E o que é bastante aguardado pelos usuários, um novo aplicativo para acompanhamento dos horários dos ônibus, também constará no contrato. Todas as tecnologias estarão interligadas no chamado Centro de Controle Operacional (CCO) no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) de Santa Maria, na Avenida Nossa Senhora Medianeira.

O novo contrato tem previsão de duração de 10 anos e prevê a realização periódica de pesquisas de opinião sobre a qualidade do serviço. Após o término de todos os encontros com a comunidade, a licitação será enviada pela Prefeitura ao Tribunal de Contas para, posteriormente, ocorrer a sua publicação.

Além do processo licitatório, a Prefeitura fará outros investimentos na infraestrutura do transporte coletivo, entre elas a construção de um novo terminal de embarque e desembarque na Avenida Rio Branco e a instalação de corredores de preferenciais para ônibus nas ruas Riachuelo e André Marques e na Avenida Presidente Vargas e o início das tratativas para fazer o mesmo na RSC-287, a Faixa Nova de Camobi, e na ERS-509, na Faixa Velha de Camobi, vias que não são de domínio do Município.

Os presentes puderem conhecer as exigências da licitação para a empresa que irá operar as linhas de ônibus. Entre as informações apresentadas, está o número de linhas, no total de 20, a unificação das tarifas urbanas e distritais (não haverá mais diferença de preço entre os ônibus das zonas urbanas e rurais), a quantidade de ônibus que terão ar-condicionado, prevista em 30% da frota, a idade média dos ônibus, que será de 8 anos, e a quantidade de cobradores exigidos: de 25% a 28% dos ônibus, nas linhas mais demandadas e nos horários de pico.

Quanto às frequências das linhas, o secretário explicou que a Prefeitura vai baseá-las em estudos técnicos, conforme a demanda. O secretário tomou nota durante a fala dos participantes da reunião. As definições agora, antes da licitação, e no decorrer do contrato serão tomadas de forma conjunta entre Prefeitura e população.

As novas tecnologias também foram tema da apresentação. A empresa vencedora do processo precisará aceitar cartões de crédito e de débito, bem como QR Code, para pagamento da passagem. Ao mesmo tempo, os ônibus terão câmeras de videomonitoramento interno, para maior segurança aos passageiros. E o que é bastante aguardado pelos usuários, um novo aplicativo para acompanhamento dos horários dos ônibus, também constará no contrato. Todas as tecnologias estarão interligadas no chamado Centro de Controle Operacional (CCO) no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) de Santa Maria, na Avenida Nossa Senhora Medianeira.

Ainda conforme o secretário Orion Ponsi, todas as sugestões e críticas da população são bem-vindas, mas ele fez questão de frisar que as propostas da Prefeitura na licitação estão firmadas em estudos técnicos, dos quais a maior parte foi realizada pela empresa Pró-Cidades, contratada via licitação ainda em 2019 para elaborar o Plano Diretor de Transporte Coletivo de Santa Maria. Ao mesmo tempo, o secretário lembrou que todas as melhorias que os usuários exigirem têm impacto no preço da tarifa e que, portanto, deve haver equilíbrio.

O novo contrato tem previsão de duração de 10 anos e prevê a realização periódica de pesquisas de opinião sobre a qualidade do serviço. A licitação será lançada após o término de todos os encontros com a comunidade. As discussões públicas terão fim em data e local a ser definido, em uma audiência pública que servirá para validar o processo. Depois, a licitação será enviada pela Prefeitura ao Tribunal de Contas para, posteriormente, ocorrer a sua publicação. A parte que compete ao Município será concluída até o início de dezembro, de acordo com o secretário de Mobilidade Urbana.

Veja aqui a apresentação completa.

Programe-se
Reuniões públicas sobre o transporte coletivo:
• 21 de novembro (segunda-feira) – Piquete Manoel Pinto, no Passo das Tropas, às 19h
• 22 de novembro (terça-feira) – Colégio Marista Santa Marta, no Bairro Nova Santa Marta, às 19h
• 23 de novembro (quarta-feira) – Associação Comunitária, no Bairro Tancredo Neves, às 19h

Saiba aqui mais informações sobre o Transporte Transparente.

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Um Comentário

  1. Audiencia publica para ingles ver (legislação preve, mas geralmente não funciona). Pela foto não havia mais que 30 pessoas. Problema é que com pouca gente fica facil manipular o resultado. Cobradores vão terminar mais cedo ou mais tarde, se voltarem o resultado é simples, sobe o preço da tarifa. Circular em tese é uma boa ideia, mas depois irão reclamar da tarifa e da frequencia de circulação dos onibus. Licitação pode exigir o que quiser, se não for economicamente viável não aparece nnguém. Obvio. No mais um vicio da aldeia,, ‘Otimismo’. Criar expectativas mirabolantes que nunca se concretizam.

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