Arquivo

Inferno astral? E não é que a ex-revista Veja agora deu também para bater em Yeda Crusius?!

A governadora Yeda Crusius fez aniversário no sábado, dia 26. Aliás, em plena festa dos seus 64 anos, como você lerá em nota posterior, mais acima, anunciou o nome do novo secretário de Segurança Pública, pinçado das fileiras de generais da reserva do Exército. De qualquer forma, dizem os entendidos em astrologia, é com o aniversário que acaba o eventual período de inferno astral dos cidadãos.

 

Até que ponto a titular do Piratini acredita nisso, não sei. De qualquer forma, se o que vem por aí é um período de muito buenas venturas à governadora. Antes, porém, terá que enfrentar outro sacrifício. Terá ainda que dar explicações pela casa comprada depois de eleger-se governadora, em outubro de 2006.

 

Para piorar, até a ex-revista Veja pegou no pé dela. O que penso da ex-revista da Editora Abril todos sabem à exaustão. Desconfio, em princípio, de tudo o que ela publica. Agora, leiam o que a edição que está nas bancas fala da moradia de Yeda Crusius. É, a governadora vai se incomodar bastante, mesmo com o (dizem) início de um bom período astral. Acompanhe:

 

“A casa do espanto

Documento inédito complica ainda mais a governadora gaúcha

A governadora gaúcha Yeda Crusius (PSDB) vem caminhando sobre um braseiro. Desde que assumiu o cargo, ela enfrentou a oposição do próprio vice, viu seu governo ser acusado de patrocinar um desvio de 44 milhões de reais e já perdeu quatro secretários calcinados pela crise. A maior encrenca de Yeda, agora, tem outro endereço. É um casarão, comprado pela governadora entre a vitória nas urnas e sua posse. Como todo o seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral na véspera da eleição era inferior ao preço declarado da transação, 750.000 reais, ela passou a ser investigada pelo Ministério Público (MP) a pedido do PSOL. Yeda já deu duas explicações públicas sobre o caso. Na primeira, justificou a origem dos recursos para a compra com a venda de um carro e dois apartamentos. Descobriu-se, porém, que um dos imóveis nunca saiu do nome da governadora por causa de um bloqueio judicial. A segunda, apresentada ao MP na semana passada, é mais detalhada. Ainda assim, as contas não fecham. Permanece sem explicação consistente a origem de cerca de 200 000 reais. Um governante com dificuldade para explicar a compra de um imóvel tem um problemão. Ele pode ficar maior nos próximos dias.

Um documento obtido por VEJA mostra que, quatro meses antes de vender a casa a Yeda por supostamente 750 000 reais, seu antigo dono, Eduardo Laranja, estava fechando o negócio por 1 milhão de reais. O interessado, o engenheiro José Luís Borsatto, chegou a assinar um documento comprometendo-se a comprá-la por esse valor. “Quando consegui todo o dinheiro, o corretor me disse que tinha vendido o imóvel à governadora”, lamenta Borsatto. Qual o valor do negócio? “Foi 1 milhão de reais”, afirma ele. A suspeita de que a propriedade tenha custado mais do que admite a governadora é alimentada por outras evidências. Um ano antes de ser negociada, a casa era anunciada por 1,5 milhão de reais. A prefeitura, ao avaliar o imóvel para efeitos fiscais no ato da venda, atribuiu-lhe o valor de 900 000 reais. A favor de Yeda, diga-se que são inúmeras as razões que podem ter levado o proprietário a vender a casa à governadora, mesmo que, aparentemente, tenha perdido dinheiro no negócio – mas isso precisará ser esclarecido. O advogado do PSOL, Pedro Ruas, vai entregar o documento ao Ministério Público nesta semana.”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira também a nota “Há um casarão no caminho da tucana Yeda Crusius”, publicada por Josias de Souza, da Folha de São Paulo, na página que ele assina na internet.

 

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo