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Observatório. Confira a versão original da coluna publicada neste sábado, 27 de junho

“O DAY-AFTER CHEIO DE TI-TI-TI (SIM, TEM ISSO) DA DUPLA FELIPE-DALVAN

 

 

PRESTA ATENÇÃO – Não demora e começam a surgir candidatos a pró-reitor da UFSM a partir do fim de dezembro, com o comando de Felipe Muller e Dalvan Reinert. A tendência, porém, é a manutenção da maioria dos atuais.

 

 

 

“ENCONTRO DO PT/SM ELEGE DELEGADOS E VAI MOSTRAR QUEM TEM CAFÉ NO BULE”

 

 

Os mais otimistas, entre os petistas de Santa Maria, apostam que cerca de 700 filiados comparecerão ao Encontro do partido marcado para este domingo, no Clube Comercial. O tema do colóquio, que vai também homenagear o deputado Adão Pretto, recentemente falecido, é a escolha dos delegados ao Encontro Estadual, marcado para 18 e 19 de julho, na capital.

 

Os petistas estão divididos. Até aí, nenhuma novidade. Sempre foi assim, desde o nascimento, no fim dos 70’s. O interessante, agora, é saber como está a correlação de forças entre as tendências do PT cidade – e que acabarão determinando, também, quem, dos três pré-candidatos ao Palácio Piratini têm mais militantes na boca do monte.

 

Estão juntos, nesse embate específico, os grupos liderados pelos deputados Fabiano Pereira e Paulo Pimenta. Ambos fechando com Tarso Genro, ministro da Justiça. Valdeci Oliveira, por sua vez, que é a principal referência local da corrente “Construindo um Novo Brasil”, apóia o deputado Adão Villaverde. E a tendência “Articulação de Esquerda”, com outros grupos aproximados em número, está com o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi. 

 

A confirmar-se a previsão de 700 credenciados a participar do encontro dominical, e dividindo-se esse número por 15 (a relação definida), quais e quantos, dentre essas posições distintas, elegerão os cerca de 50 delegados ao Encontro Estadual?

 

O palpite claudemiriano é que os apoiadores de Tarso terão metade dos delegados ou algo mais que isso. O restante será dividido entre Villaverde (mais) e Vanazzi (menos). Mas, atenção eventuais patrulheiros: é só um palpite.

 

Ah, ao contrário do que em outros encontros, neste os petistas não terão o voto em urna. Isto é, em algum momento, no final da tarde, haverá a escolha dos delegados entre os credenciados presentes. Que podem não ser (e talvez ou provavelmente não sejam) os 700. Aí é que vai se ver a capacidade de mobilização das correntes para manter seu povo até a hora decisiva.

 

 

 

“ISSO É HISTÓRIA! O NASCIMENTO DOS COLÉGIOS SANT’ANA E DO SANTA MARIA”

 

 

A seção “Isso é história!“

 

 

Santa Maria e Sant’Ana

 

“1905, fevereiro, dia 12 – É solenemente instalado o Ginásio Santa Maria, hoje Colégio do mesmo nome…

…Fevereiro, dia 16 – Começa a funcionar o Ginásio Santa Maria.

Março, dia 3 – Começa a funcionar o Colégio Sant’Ana, das Irmãs Franciscanas, num prédio da praça Ipiranga, no local em que se levanta hoje a residência de Dª Ladi Oliveira, tendo como diretora a madre Cláudia.”

 

(Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)

 

 

 

“A BOCA DO MONTE VAI VIRAR A QUERÊNCIA DOS FORASTEIROS DO PMDB E DO PP”

 

 

Não deixa de ser extraordinário. Tradicionalmente, o PT era o partido que mais atraia forasteiros a Santa Maria, numa eleição para deputado federal. Agora, ainda que por aqui aportem candidatos – e Marco Maia e (talvez) Adão Villaverde deverão os mais visíveis – a sigla está praticamente fechada com Paulo Pimenta e Fabiano Pereira.

 

Enquanto isso, PP e PMDB transformaram suas bases locais em verdadeiro quintal aberto para quem chegar. E eles chegarão, especialmente no peemedebismo. Osmar Teerra, Alceu Moreira, Luiz Fernando Zachia e Darcísio Perondi já estão com seus esquemas locais montados. No PP, Luiz Carlos Heinze. Afonso Hahm e José Otávio Germano também se articulam. Será um Deus-nos-acuda.

 

 

 

“E ENTÃO ANTÔNIO BRITTO FOI PARA O PPS, DE ONDE CIRO GOMES SE MANDOU?!”

 

 

A seção “Não custa lembrar”

 

 

Em 26 de maio de 2001:

 

“* Antônio Britto (e companhia) no PPS? Só se ele quiser morrer politicamente no Rio Grande do Sul, como afirmou um peemedebista ao jornalista. Afinal, que estrutura têm os neocomunistas?

* Afinal, para “marcar posição” é que Britto não concorreria ao governo, e esta é a única ambição do PPS, além, claro, de oferecer palanque para Ciro Gomes.

* Sem falar que, até onde se sabe, Britto não é exatamente contra Fernando Henrique Cardoso, o próprio demônio (bem, vá lá, é o discurso), segundo o ex-ministro e ex-governador cearense.”

 

Hoje:

 

E olha que não se passou tanto tempo assim. Afinal, são só oito anos, menos um mês, da publicação das notas acima, na seção “Luneta”. O que aconteceu desde então? Britto foi mesmo para o PPS e, como a coluna prognosticava, morreu politicamente. Até concorreu à reeleição, mas perdeu para Germano Rigotto – o tertius entre o então governador e Tarso Genro. Hoje, Britto é alto executivo na iniciativa privada.

E Ciro Gomes? Este é o único citado então que continua ativa. Mas deixou o PPS e se foi para o PSB e hoje é deputado federal.

 

 

 

“E BATEU O CIÚME NO CENTRO ADMINISTRATIVO MUNICIPAL. DE QUEM, MESMO?!”

 

 

A seção “Luneta”

 

 

Não é apenas a definição dos nomes dos subprefeitos a tarefa importante que aguarda Cezar Schirmer, no seu retorno do périplo pelo oriente.

 

Terá que, por exemplo, enviar à Câmara os projetos de lei com a formatação (inclusive dos administradores – e seus salários ) das Fundações de Meio Ambiente e Assistência Social.

 

Com isso, ganha um tempinho para definir os nomes dos presidentes. Que terão, conforme o desejo de Schirmer, que combinar competências técnica e política.

 

Os aliados estão de olho grande pra cima das duas últimas grandes vagas que restam no primeiro escalão da administração municipal.

 

Não foram poucos, na Prefeitura, a ficar brabos com a correta reportagem publicada quarta-feira por A Razão – detalhando as funções do “super-chefe” de Gabinete Giovani Manica.

 

O Centro Administrativo e adjacências estremeceram. Um tanto de ciúme, outro de inveja e muito de incredulidade. Tudo isso junto foi uma mistura explosiva.

 

Se ouviram dentes rangendo do sétimo andar ao térreo, passando por alguns importantes gabinetes nas proximidades do local onde Cezar Schirmer dá expediente.

 

Gostem ou não, tenham os nomes que tiverem as secretarias, agora e sempre, seja neste ou em governos anteriores, são dois os setores mais sensíveis à crítica, inclusive dos aliados.

 

No presente, os secretários de Obras, Haroldo Pouey, e de Mobilidade Urbana, Sérgio Medeiros, são os mais lembrados na hora de se dizer desaforos. Inclusive da tribuna da Câmara, como se viu na semana passada.

 

E, o que é mais grave, são os menos culpados. Ou alguém acha que as ruas esburacadas há décadas e o trânsito sem rumo, poderiam ter uma solução rápida?

 

Isso só pode existir na cabeça de quem tem interesse puramente eleitoral. Que prometeu o que não poderia cumprir e, agora, joga a culpa inclusive nos parceiros.

 

O filme não é novo. Já derrubou muita gente boa, nos governos passado, retrasado e antepassado. O prefeito tem que ser muito corajoso para segurar a onda de seus secretários, se acredita neles.

 

Você também pode encontrar este colunista diariamente às 7h30, e ao meio dia, na rádio Antena 1; e a qualquer momento no site www.claudemirpereira.com.br.

 

 

 

“SCHIRMER CHEGA E TERÁ QUE ADMINISTRAR ALIADOS QUE QUEREM EMPLACAR SUBS”

 

 

O prefeito bem que

talvez desejasse falar

só da China. Deixarão?

 

Prefeito Cezar Schirmer, presta atenção no que está a lhe aguardar, a partir de segunda-feira. Há muita coisa pendente – afinal, não é demais esquecer que o regime é “presidencialista”. Não tem essa de delegar atribuições. Isso até pode funcionar no acessório, jamais no principal. Especialmente quando a decisão é política, mais que gerencial.

 

O exemplo mais evidente, e se Sua Excelência está na cidade neste sábado seria conveniente ler, para se prevenir (se ninguém já não fez isso), é o desdobramento da vitória obtida no último domingo. Sim, porque o prefeito não queria mesmo eleição direta para subprefeito e a comunidade referendou esse desejo.

 

Então, prepare-se para receber a (natural, afinal é de política que se está escrevendo aqui) pressão dos seus aliados, para emplacar parceiros nas chefias distritais. Talvez seja o caso, embora o prefeito deva saber disso, de cuidar especialmente das comunidades de Boca do Monte, São Valentim e Pains.

 

No primeiro caso, há pelo menos três aliados do prefeito que gostariam de ver um afiliado no comando distrital. Têm presença na área os vereadores Tubias Calil (que deve emplacar o seu nome – quem duvida?), do PMDB, e Sérgio Cechin, do PP. E igualmente o secretário Jorge Pozzobom, do PSDB – que tem até um ex-sub que é aliado dele.

 

Em São Valentim, as áreas de influência mais visíveis, segundo fontes de Observatório, são a ex-vereadora Magali Marques da Rocha e a atual edil, Sandra Rebelatto. A primeira peemedebista, a segunda do PP.

 

Em Pains a boca é entaipada. Na área mais campeira, o dono da bola é Manoel Badke (do DEM); na urbana (Passo das Tropas), o comando político é de Marion Mortari (PP). E o prefeito que destrinche esse confronto.

 

Deu para perceber o que está à espera, prefeito! E o senhor pensa que o pessoal só quer saber de investimento econômico? Pois sim!

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