CAMPANHA. Lula entra vai a campo, para viabilizar acordos difíceis pró-Dilma. Minas Gerais é exemplo
Como sabe qualquer pessoa minimamente informada sobre a política gaúcha, é virtualmente impossível uma composição entre PMDB e PT, no Rio Grande do Sul. Aliás, as campanhas já estão postas, cada qual buscando as melhores alternativas de aliança. Que excluem uma caminhada comum. Diz-se que o PT (e o PMDB) desistiu da província de São Pedro. Aqui, a guerra é perdida.
Mas não é a mesma sensação, aparentemente, em relação a outros Estados complicados. Casos específicos da Bahia, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Aqui, o próprio Presidente da República, patrono da candidatura de Dilma Rousseff, vai a campo, tentando reverter uma situação hoje complicada.
Sobre os objetivos de Lula e o que ele pretende fazer, quem publicou reportagem foi O Estado de São Paulo. Confira o texto assinado por Vera Rosa, com foto de José Cruz, da Agência Brasil. A seguir:
“Lula usará Minas para destravar palanques…
… Preocupado com as divergências que têm impedido a montagem de palanques unitários entre o PT e o PMDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai tomar as rédeas da negociação para enquadrar a seara petista e reduzir os impasses regionais até março. O comando dos dois partidos marcou nova reunião para amanhã, na tentativa de definir um acordo de cavalheiros que acerte as regras do jogo em Minas Gerais – o segundo maior colégio eleitoral do país, depois de São Paulo – e faça a revisão dos principais imbróglios estaduais.
Lula está convencido de que é preciso reproduzir a dobradinha PT-PMDB no maior número de Estados para impulsionar a candidatura presidencial da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Em conversas reservadas, ele tem dito que o PT manterá na disputa os governadores que podem concorrer à reeleição, mas deve ceder a cabeça da chapa, em nome da parceria, nos locais cobiçados pelo aliado federal.
“Não é compreensível para a sociedade essa história de dois palanques. Isso não existe”, afirmou Lula em entrevista ao Estado, na semana passada. “O que vai acabar acontecendo é que Dilma não poderá ir a alguns Estados. Nem eu. Como eu posso ir na…”
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“Minas é apenas um retrato na parede.” Até Drummond já sabia. O problema ainda é em São Paulo. AÉCIO é um futuro próximo. Próximo, inclusive, do próprio PT para eleições vindouras. PSDB + PT. Essa história já foi vista em tempos pretéritos – mas nem tanto -, quando ainda vingava a social democracia tupiniquim e FH era a “bolachinha do pacote”.