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BASTIDORES. CPIs movimentam a Câmara e inicia mobilização para derrubar “projeto bomba” de Tony

Comissões Parlamentares de Inquérito estão se aproximando da reta final

Por Maiquel Rosauro

Duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) movimentaram os corredores da Câmara de Vereadores de Santa Maria, nesta segunda-feira (30). Apenas o colegiado que investiga unidades de urgência e emergência 24 horas realizou cinco oitivas.

Destaque para a sabatina com a enfermeira e fiscal de contrato do Município com a Associação Franciscana de Assistência à Saúde (Sefas), Talissa Farias Arruda. É a segunda vez que ela é ouvida pela CPI.

A comissão – formada por Tony Oliveira (PSL), presidente; Manoel Badke – Maneco (DEM), vice-presidente; e Roberta Pereira Leitão (PP), relatora – agora irá analisar os depoimentos e convocar outras oitivas, se necessário. Também existe a possibilidade de realizar novas visitas de fiscalizações antes de redigir o relatório final.

O ex-vice-prefeito Sérgio Cechin bateu ponto na CPI do Shopping Independência, nesta segunda, 30 (foto Camila Porto/Câmara)

Independência

Outro colegiado que esteve reunido foi o que investiga a licitação do Shopping Popular Independência. Destaque para a presença do ex-vice-prefeito, Sergio Cechin (PP), que respondeu questionamentos sobre a responsabilidade do Gabinete do Vice-Prefeito na gestão do contrato.

A comissão planeja fazer uma reunião pública para ouvir a comunidade. A data ainda não está marcada.

A CPI é formada por Pablo Pacheco (PP), presidente; Admar Pozzobom (PSDB), vice-presidente; e Luci Duartes – Tia da Moto (PDT), relatora.

Projeto bomba de Tony

O projeto de lei 9170/2021, do vereador Tony Oliveira, enfrentará uma ofensiva pela sua derrubada. A proposta obriga todas as unidades de saúde do município afixarem de forma visível ao público cartazes com as escalas de médicos e às suas respectivas especialidades, bem como, de publicação via internet dos plantões médicos nas unidades de saúde.

“É um dispositivo para ajudar na fiscalização, principalmente das entidades que atuam na área da saúde e possuem convênio com a Prefeitura. Isso tentará evitar que médicos plantonistas se ausentem de seus plantões em unidades públicas para fazer algum atendimento particular, retornando antes do término do plantão e recebendo integralmente pelo plantão”, diz Tony na Justificativa do projeto.

A proposta não foi bem recebida pelos profissionais atingidos. Uma comissão de médicos é aguardada, na manhã desta terça-feira (31), na reunião da Comissão de Saúde da Câmara para discutir o projeto.

Nos bastidores, há o entendimento de que a pauta é “inconveniente” não apenas para seu público-alvo, mas também para quem contratou e para quem fiscaliza o serviço.

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