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A trégua se foi. Schirmer volta, após uma semana. E encontra uma militância toda alvoroçada

É bem possível que a semana inteira que Cezar Schirmer passa fora de Santa Maria seja muito boa para a pessoa – ainda que esteja enfrentando compromissos políticos ao longo desse tempo, primeiro em São Paulo, depois em Montevidéu, onde se encontra hoje e amanhã. É até provável que o deputado aproveite o tempo para avaliar, à distância, todos os nomes disponíveis para compor o restante do secretariado. Sejam os que são de sua própria idéia, ou os que lhes ofereceram os dirigentes dos partidos.

 

Aliás, talvez aproveite (ainda há dois dias disponíveis) para decidir, se isso ainda não ocorreu, que e qual espaço serão concedidos a Jorge Pozzobom, de quem não pode esquecer nessa hora, pois credita-se à desistência do tucano um bom punhado de votos e que podem ter sido decisivos à vitória eleitoral.

 

Tudo o que você leu nos parágrafos anteriores é o que pooode ter acontecido. Ou não. Mas, e isso é fácil de afirmar com dose suficiente de probabilidade, é fundamental que o período fisicamente ausente, tenha sido aproveitado para arejar a cabeça e utilizados alguns momentos para esquecer que será prefeito de Santa Maria em 1º de janeiro. Não, isso não seria uma irresponsabilidade. Ao contrário, trata-se de uma necessidade. Por duas razões: uma no curto, outra no médio/longo prazo.

 

Comecemos pelo fim. Assim que assumir, em horário ainda indefinido no 1º dia do ano, corpo e mente do futuro Chefe do Executivo terão que estar preparados para uma jornada naturalmente longa de horas de trabalho. É assim que funciona, pelo menos até que o avião voe em velocidade de cruzeiro. Mesmo que nenhum problema ocorra (e eles virão, naturalmente), será natural o desgaste. E é bom estar preparado para isso.

 

Agora, o início. Nem bem Cezar Schirmer colocar os pés em solo santa-mariense e terá que submeter-se (ele diz que não, mas em política a coisa funciona desta maneira, como o deputado bem sabe) às pressões de aliados de primeira, segunda ou última hora e, enfim, decidir. Como prometeu na sexta passada, a partir do dia 2, e até o dia 15, terá que bater o martelo sobre a reformulação administrativa (quantas e quais secretarias sobreviverão e de que forma) e, sobretudo, divulgar os nomes do restante da composição do primeiro escalão.

 

Ah, e também deverá estar preparado para descontentar os muitos que, com suas legítimas ou nem tanto ambições, imaginam estar na lista dos escolhidos. É como funciona. E haja preparo mental e físico para agüentar. Diante disso, cá entre nós, talvez essa semana de “folga” seja um bálsamo. O alvoroço, aqui, é dos maiores. E só tende a aumentar, a partir deste domingo.

 

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