TRABALHO. Vito Gianotti e as diferenças entre as mídias comercial e sindical
Terminou hoje o curso de “Comunicação Sindical”, promovido pela Seção Sindical dos Docentes da UFSM, e ministrado pelo escritor Vito Giannotti. O tema da manhã desta quinta foi a diferença existente entre as mídias comercial e sindical – e como esta deve se comportar, e sobretudo se aparelhar inclusive em recursos humanos, para se contrapor às idéias daquela.

Isso e mais um pouco está no material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa da Sedufsm. O texto e a foto são do jorhalista Fritz R. Nunes. Acompanhe:
“Sindicato precisa ter Comunicação qualificada, defende Vito Giannotti
Na manhã desta quinta, 21, o escritor e coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), do Rio de Janeiro, Vito Gianotti, falou sobre a “nossa mídia”, ou seja, a mídia sindical. Ele finalizou o curso de “Comunicação Sindical”, ministrado nas manhãs de quarta e quinta, no auditório da SEDUFSM, do qual participaram estudantes de Comunicação, assessores de imprensa de sindicatos e dirigentes sindicais. Gianotti bateu na tecla de que se um sindicato quer disputar a hegemonia, ou seja, a versão dos fatos com a mídia comercial, precisa investir e qualificar o setor. A comunicação é como um mosaico formado por várias peças, que vai muito além do jornal impresso, ressaltou o coordenador do NPC.
Vito Giannotti insiste que a comunicação com o trabalhador precisa ser feita diariamente. Se o jornal sai apenas de mês em mês, o sindicato precisa buscar outras formas de chegar com mais rapidez ao filiado, como por exemplo, editando um boletim impresso, um boletim eletrônico ou mesmo um panfleto. Por que esse contato tem que ser constante? Porque a disputa ideológica com a grande mídia acontece diariamente, responde ele. Além do jornal e do site, o escritor destaca que para determinados assuntos, que precisar ser aprofundados, existem outras ferramentas, como por exemplo, a revista ou uma cartilha.
Com a experiência de quem atuou muitos anos no Sindicato dos Metalúrgicos, tendo sido um dos fundadores da CUT, Giannotti considera que, em relação ao jornal, que é o produto mais comum das entidades sindicais, é preciso usá-lo como ferramenta de mobilização. “Sozinho o jornal não chega à base, é preciso ter uma boa estrutura de distribuição”, diz ele. Se não houver isso, o que acontece é que há gastos, mas o jornal não chega ao destinatário, que é o filiado.
A linguagem é fundamental na comunicação do meio sindical. Vito Giannotti comenta que num país de baixa escolaridade, mas especialmente de baixa leitura, é preciso usar uma linguagem que seja acessível a todos. Ele cita que, conforme dados do MEC de 2008, 71% da população não terminaram o 2º grau. Em relação ao público leitor, os números indicam que o Brasil é o 101º lugar na leitura de jornais. Isso se reflete na tiragem dos impressos: só 12 jornais do país têm tiragem de mais de 100 mil exemplares, muito distante, por exemplo, de países como o Japão, em que somente um jornal – Iomyuri Shimbum- tem uma tiragem diária de 14.570 milhões...”
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