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Cemitérios (2). Audiência pública, um fiasco. Foram apenas 3 cidadãos. E igual número de edis

A palavra você pode escolher: fiasco, vexame, desinteresse. Ou outra qualquer. Mas o fato é que se a idéia era discutir com a comunidade, com todo o respeito aos edis, foi um fracasso. Segundo apurei, apenas três cidadãos compareceram à audiência pública que discutiu, na manhã de ontem, o projeto de lei do vereador Cláudio Rosa, que quer reduzir à metade a taxa de manutenção dos cemitérios municipais. 

 

Se você quiser ser generoso, havia outras quatro pessoas (totalizando portanto uma dezena), se contabilizados os assessores dos parlamentares e a secretária da comissão especial que debate o tema. Para algo que parecia interessar a muita gente, chega a ser humilhante. Especialmente porque sobrou divulgação do evento – não foi quem não podia ou não queria, simplesmente. Mas, enfim, rendeu uma notícia que foi enviada aos veículos de comunicação. Confira, no texto (e na foto) da assessoria de imprensa da Câmara, a seguir:

 

“Audiência pública discute redução da taxa de manutenção dos cemitérios

 

A Comissão Especial, que tem a finalidade de analisar e emitir parecer ao projeto de Lei Complementar nº 7084/Legislativo, que “Altera a tabela XII da Lei Complementar nº 002/01 do Código Tributário”, reduzindo pela metade as taxas de manutenção dos cemitérios públicos, realizou uma audiência pública na manhã dessa quarta-feira, no plenarinho da Câmara. Estavam presentes os vereadores que compõe a comissão especial, Luiz Carlos Fort (presidente), Cláudio Rosa (vice-presidente), e Sérgio Cechin (relator). Ninguém da Prefeitura compareceu.

 

O presidente da comissão, Luis Carlos Fort, disse que a Prefeitura cobra a taxa há três anos para fazer a manutenção dos cemitérios municipais. “O ideal seria a isenção total desta taxa, mas, como vereadores, não podemos fazer isso. Por isso, queremos reduzir os valores para que as pessoas não paguem tanto”, afirmou Fort. O relator do projeto, vereador Sérgio Cechin disse que as taxas atuais são muito altas. “São valores altos e o munícipe não agüenta mais tantas taxas”.

 

O aposentado João Carlos da Silva Braz (em pé, na foto) foi uma das pessoas que foram à audiência para reclamar da taxa. Ele apresentou uma conta de R$ 79,36 por um terreno de 1,30m X 1,30m no Ecumênico. “Defendo que exista uma taxa, mas este valor é…”

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Audiência pública discute redução da taxa de manutenção dos cemitérios”, distribuída pela assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores.

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