Crítica da mídia. Bruno Lima Rocha, Daniel Dantas, a desinformação e a cegueira institucional
…Já dizia o informante do Caso Watergate. Siga o dinheiro e terás as autorias. Se quem exerce a função de seguir o dinheiro e não o segue, então ninguém segue e nada acontece. Quando se promove uma investigação de vulto e monta, como as operações Chacal (outubro de 2004) e Satiagraha (julho de 2008), os benefícios da lei que asseguram o Direito (justo e legítimo) da ampla defesa, o constrangimento sobre os operadores da lei são mais fortes do que a pressão legal sobre os corsários da ciranda digital. Como corsários, a forma de coação e de concorrência empresarial implica em ações de tipo tráfico de influência; chantagem; corrupção ativa; coação; espionagem industrial e infiltração no aparelho de Estado. Sobre este tema, que é o irmão gêmeo das aventuras de capitalismo financeiro, abordo em nota seguinte.
Enquanto a Polícia Federal explicita suas divergências e rachas internos, a mídia nacional esfria o tema Daniel Dantas, o leitor mediano pouco ou nada compreendeu o porque dele ter sido preso. E, em plena calçada, o advogado de defesa do Opportunity, Nélio Machado, faz comício na frente do PF Hilton, a sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, defendendo as estratégias empresariais como fundamentais para o desenvolvimento do país. O país de quem?…
Os parágrafos acima são parte do artigo Daniel Dantas, o espetáculo da desinformação e a cegueira institucional, do jornalista e cientista político Bruno Lima Rocha, colaborador semanal deste site, onde faz reflexões sobre a mídia, entre outros temas. Para ler a íntegra, basta ir ao lado, na caixa de Artigos. Ele foi postado neste sábado. Confira!
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