Coluna Observatório: Um trio aqui. Outro na segundona
Rigotto e Yeda. Os
dois, com Olívio, na
linha de frente. Será?
Germano Rigotto (PMDB), Yeda Crusius (PSDB), Olívio Dutra (PT). Esse trio compõe – antes de a campanha iniciar-se – a primeira divisão dos candidatos a governador gaúcho em 1º de outubro. Alceu Colares (PDT), Francisco Turra (PP) e Nelson Proença (PPS) compõem a trinca da segunda divisão. Atenção: não está proibida a vitória de alguém da Segundona, mas não se pode negar o óbvio: a estrutura dos três primeiros é que indica a separação hierárquica.
E o que é estrutura? Simples: quantidade de militantes (incluídos prefeitos, vereadores e deputados), inserção política na comunidade e dinheiro para gastar na guerra. O que diferencia, por exemplo, Yeda de Turra é isso: ela não tem tantos militantes assim, mas aparentemente não lhe faltará reecur$o$, fruto de uma penetração crescente na área empresarial. O que compensa, com folga, a composição partidária e a militância de Turra, que são superiores. Afinal, sem troco, nem pensar.
É exatamente aí que entra a notícia (ou seria especulação?) surgida ao longo desta semana: o PP estaria sendo atraído por Rigotto, de um lado interessado na qualidade e quantidade da militância partidária; de outro preocupado com Yeda, uma cada vez mais séria (antes de o proselitismo começar) concorrente a disputar com o governador vaga no segundo turno. Há consenso entre os analistas que Olívio Dutra tem votos suficientes para garantir a sua.
O problema (daí, talvez, o caráter especulativo do que se noticiou) é Francisco Turra. Ele quer levar sua luta até o fim. E teria apoio interno suficiente para isso. De qualquer forma, as convenções de PP e PMDB acontecem no dia 29. Até lá, tudo se decide. Depois… Depois é ir atrás do voto.
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