Um trocão. Obras do PAC privilegiam o saneamento básico e trazem mais saúde, diz a Prefeitura

Pode-se gostar ou não do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas é inegável (sem entrar no juízo eleitoral, se favorável ou contrário a quem o promove) o benefício à saúde pública no médio e no longo prazos. Há dados técnicos de organismos confiáveis (Organização Mundial da Saúde, por exemplo) que indicam isso.

A propósito, dê uma lida na reportagem distribuída aos veículos de comunicação, pela assessoria de imprensa da prefeitura. O texto e a foto são da jornalista Patrícia Lemos. Acompanhe:

“100 obras do PAC – A matemática do PAC e da saúde

A relação entre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a saúde não deixa de ser um cálculo de matemática. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), para cada R$ 1 investido em saneamento básico são economizados, pelo menos, R$ 5 em remédios e tratamentos de saúde na rede hospitalar. O Governo Federal mais Prefeitura estão investindo R$ 138 milhões em obras de infra-estrutura, o que é igual a uma economia de R$ 690 milhões na saúde da cidade.

Em Santa Maria há dois grandes projetos que recebem recursos do PAC: a canalização aberta do Arroio Cadena e o Pró-Moradia da Nova Santa Marta, que já somam 102 obras. Ambos têm como principal enfoque o saneamento básico, somando mais de 100 quilômetros de construção de rede de esgoto, sendo 66 quilômetros na Nova Santa Marta. “Todas as vilas por onde passa o Cadena receberão 100% da rede de esgoto cloacal e pluvial”, diz o Coordenador do PAC, Ivo Cassol Jr. O Coordenador também explica que a drenagem pluvial é outra medida preventiva, pois a cada alagamento, além das perdas materiais, os moradores são tomados por doenças, principalmente as de pele.

Prova de que as obras já trazem melhorias significativas à saúde da população é a mudança na vida de Santa Valdereza Alves da Silva, 58 anos: “O PAC nos tirou de dentro do esgoto. Agora não tem mais mosquito e cheiro ruim”, conta a dona-de-casa que mora Rua Coronel Ernesto Beck, na Vila Oliveira. Outro exemplo, é na Vila Ecologia, na Rua Boa Vista, onde ocorre a canalização da sanga que corta a região e que em dias chuvosos provocava alagamentos. Rosangela Marques dos Santos, 46 anos, já não teve a casa tomada pela água durante as chuvas da última semana. “Antes a água subia um metro, tínhamos que erguer todos os móveis. Minhas duas filhas sempre ficavam cheias de feridas no corpo depois que alagava. Agora com essa chuva já não tivemos problemas”. As ações do PAC na Vila Ecologia vão amenizar em 70% os alagamentos beneficiando 120 famílias.

Outra medida do PAC é a implantação de módulos sanitários (banheiros) dentro das casas que não possuem. De acordo com Ivo Cassol, a previsão é de construir 1.200 módulos até o fim das obras. “O PAC não é só casa e esgoto, mas sim um todo, pois lazer, saneamento e moradia estão intimamente ligados à questão ambiental e da saúde”, salienta o Coordenador.

Quem confirma que os investimentos já refletem positivamente na saúde é a médica e Secretária de Saúde, Elaine Resener. “O PAC é um verdadeiro abraço de saúde e qualidade de vida em Santa Maria, pois as obras enfrentam o problema da saúde na raiz com saneamento, qualidade de moradia e geração de empregos. Tudo isso reflete diretamente na saúde de qualquer população e, por isso, os profissionais de saúde e a população santa-mariense têm muito a comemorar”.

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