Parlamento.Tucanos contra-atacam vice-governador. E o piso salarial estadual também é assunto
Um contrato assinado por Paulo Afonso Feijó com a Ulbra e que vigorou inclusive por um tempo em que ele já era vice-governador. A acusação é de ilegalidade e até a possibilidade de um pedido de impeachment. Quem diz isso? A bancada do PSDB na Assembléia Legislativa, através do deputado Coffy Rodrigues. O parlamentar (foto) foi um dos protagonistas dos debates desta quarta-feira, na tribuna do parlamento gaúcho. Aliás, Feijó, no contraponto, declarou ao repórter Leandro Fontoura, de Zero Hora, que o negócio foi legal.
Mas este, embora talvez tenha a maior repercussão, não foi o único tema a merecer calorosas discussões. Nessa condição também esteve o projeto que reajusta o piso salarial e que provoca queixas principalmente na oposição. Os detalhes do que aconteceu no Palácio Farroupilha estão em reportagem distribuída pela Agência de Notícias da Assembléia. O texto é de Roberta Amaral, com foto de Marcos Eifler. Confira:
PLENÁRIO – A busca de novo percentual para o piso e CPI dominam os debates
“O Partido Progressista, mesmo que não estivesse no governo, não assinaria a CPI porque as denúncias não dizem respeito à gestão de recursos públicos”. Foi o que disse o deputado João Fischer (PP), nesta quarta-feira (20), da tribuna da Assembleia Legislativa.
Ele reafirmou a posição do partido de não entrar num jogo político e que, se surgirem fatos concretos, estarão com a oposição na CPI. “O que foi apresentado até aqui não tem nada a ver com malversação do dinheiro público nem com a administração”, disse Fischer.
Na opinião do deputado Coffy Rodrigues, quem está praticando improbidade administrativa é o vice-governador Paulo Feijó. Segundo ele, Feijó ganha do Estado e também da Ulbra como consultor. “O vice-governador é funcionário público e, ao mesmo tempo, recebe como assessor e consultor da Ulbra, seja porque a universidade deve R$ 150 milhões ao Rio Grande do Sul, seja porque recebe valores do Estado periodicamente, além da relação que mantém com o IPE/Saúde”, criticou.
O tucano foi além: “Paulo Afonso Feijó, desde o início deste governo, tem trabalhado escondido no mercado privado. E mais: tem utilizado o prestígio de seu cargo e sua influência para intermediar interesses de terceiros, sendo muito bem remunerado para isso. Só nesse contrato com a Ulbra recebeu R$ 180 mil por serviços prestados e receberia 3% de tudo o que vendesse (os hospitais)”.
Mínimo regional
A partir do dia 3 de junho, o projeto do Executivo que reajusta o salário mínimo regional em 5,92% passa a trancar a pauta de votações na Assembleia Legislativa e, até agora, nenhum novo percentual foi acordado.
O trâmite da proposta está preocupando o deputado Heitor Schuch (PSB). “O presidente Ivar Pavan tem chamado os líderes partidários e de bancada para a discussão, mas nem o governo nem os empresários vem a esta Casa. Apenas mandam cartas e ofícios, dizendo que não podem aumentar o piso salarial”, disse…
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