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Morte política. Renan Calheiros já era. Ainda que continue exatamente no mesmo lugar

Renan Calheiros já era. Independente do que acontecer no Congresso Nacional, mais especificamente no Senado, o alagoano está descartado. Poderá, eventualmente, manter o mandato. Quem sabe até, se esforçando bastante e as custas de sabe-se lá o que, continuar presidente. Mas passa a se tornar politicamente irrelevante.

 

O fato é que, mesmo fraco, pode voltar a ser forte. E esse é um lado da moeda. Afinal, isso já aconteceu antes, no Senado. Há seis anos, por exemplo, José Roberto Arruda, senador pelo Distrito Federal, e Antonio Carlos Magalhães, o babalorixá baiano, tiveram que se mandar – para não enfrentar processo interno. Onde estão hoje, ambos?

 

ACM (confira outra nota que publicarei ainda esta madrugada) está no ocaso da vida, mas não na política. Retomou, com facilidade, o mandato de senador, que lhe foi concedido pela população da Bahia. E Arruda? Bem, este é simplesmente o governador do Distrito Federal. Quem garante que Renan não ressurgirá?

 

Mas isso é futuro. No momento, a situação é outra. E cabe uma reflexão óbvia, e que ninguém veja nela algum ranço machista, porque não é o caso. A queda, mesmo sem perda de mandato ou até do cargo de Presidente, de Renan Calheiros, pode se dar pela confusão em que o senador se meteu para justificar o pagamento de uma pensão alimentícia. Mas a origem é, veja só, um caso extra-conjugal. Aliás, sabe-se agora, casão: pois teria durado pelo menos três anos.

 

 

SUGESTÕES DE LEITURA – Clique aqui e confira a notícia “Renan: ‘Renúncia não existe no meu dicionário”, de Lúcio Lambranho, do Congresso em Foco.

Releia, também, a nota “Plano B. Já se pensa, a sério, no Senado sem Renan Calheiros na presidência. Roseana?””, que escrevi no início da madrugada desta quarta-feira.

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