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Não custa lembrar. Como desde sempre, há quem não goste de CPI. Quando é poder, claro

Confira a seguir trecho de nota que publiquei na madrugada de 17 de junho de 2008, uma terça-feira:

“Força da maioria. Todos os governos buscam barrar CPIs. Só há um problema: falta de coerência

Confira, a seguir, excelente reportagem de Paulo Franco, publicada pelo sítio especializado Congresso em Foco. Lá no final, o meu comentário. Acompanhe:

 

“Tucanos blindam CPIs em São Paulo

Das cinco comissões da Assembléia paulista, só uma investiga atos de alguma gestão do PSDB. Em quatro anos, 69 pedidos foram engavetados.

Controlando 71 das 94 cadeiras da Assembléia Legislativa de São Paulo, com o apoio de outras 11 legendas, os tucanos têm passado verdadeiro rolo compressor sobre a oposição para enterrar as CPIs que possam se voltar contra o Executivo paulista.

A estratégia tem surtido efeito. Das cinco comissões parlamentares de inquérito em funcionamento na Casa – número máximo permitido pelo regimento interno –, apenas uma investiga ato praticado sob a gestão do PSDB: a CPI da Eletropaulo, que apura irregularidades na privatização da distribuidora de energia, em 1998, no governo Mário Covas (1995-2001)…”

 

Para reler a íntegra da nota, a reportagem que a originou e o meu comentário posterior, acesse aqui.

 

PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, os governos, quaisquer que sejam suas origens, não gostam (e tentam evitar ou “sabotar”) de CPIs. Isso vale para Brasília e Porto Alegre, para ficar com os exemplos mais notáveis – a proposta pela oposição federal, para averiguar irregularidades na Petrobrás, e a que a oposição provincial quer instalar, para verificar denúncias de corrupção no governo gaúcho. A diferença, se é que se pode colocar, é que na “CPI da Petrobrás” há apenas um jogo de cena. Nesse caso específico, são fortes os indícios que ninguém, nem a oposição, está mesmo muito a fim. O futuro é que dirá se estou ou não certo.

 

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