Grupo de petistas de SM se prepara para deixar o partido. Silenciosa e quase discretamente
Eles sequer estão organizados. Aliás, não fazem parte, a maior parte deles, de qualquer corrente interna. Mas, segundo pude apurar no dia de hoje, começam a se reunir, aos pouquinhos. E, ainda que não de forma barulhenta, muito pelo contrário, se retirarão do partido.
Vários são históricos. Isto é, vivem o petismo desde o início dos anos 80 pelo menos. A primeira medida, digamos, oficial, será não votar no processo eleitoral marcado para setembro. Estão, segundo ouvi de um deles hoje, constrangidos. E tristes. E acham que seu tempo se esgotou. O deles e o do partido. São, quase, desistentes – mais que brabos ou coisa parecida.
Ah, esse grupo (que pode chegar a meia centena, talvez) é composto por alguns intelectuais e vários bancários. Têm projeção externa, junto à, digamos, esquerda. E não querem rebuliço. Vão sair, simplesmente. E até, quem sabe, votarão no PT em 2006. Mas só. Sem militância.
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