Cultura na Sedufsm. Debate relembra que a luta das mulheres pela igualdade permanece atual
O tradicional evento Cultura na Sedufsm, promovido pela Seção dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria, tratou da questão da mulher, neste mês de março. Um debate na sede da entidade se deu em torno de um tema pra lá de provocativo: um tapinha não dói mesmo?!.
Quem debateu e o que disseram você fica sabendo no material distribuído pela assessoria de imprensa da Sedufsm, com texto e foto do jornalista Fritz Nunes. Acompanhe:
Luta da mulher pela igualdade continua atual
A luta pela igualdade entre mulheres e homens continua atual, mesmo tendo claro que a igualdade precisa ser construída em cima das diferenças. O argumento é da professora Valeska Fortes de Oliveira, do Centro de Educação da UFSM, mas que sintetiza um pouco do pensamento das debatedoras que participaram do Cultura na SEDUFSM desta terça, 17, cujo tema era Um tapinha não dói mesmo?!, que tomou como referência o questionamento sobre as diversas formas de violência cometidas contra as mulheres. Cerca de 30 pessoas estiveram no auditório da SEDUFSM e prestigiaram, além de Valeska, a professora de Enfermagem da UFSM, Maria Celeste Landerdahl e a responsável pelo Observatório de Violência do Hospital Universitário, Verginia Rossato. A coordenação da mesa foi do diretor do sindicato, professor Rondon de Castro.
Para a enfermeira responsável pelo Observatório do HUSM, Verginia Rossato, existe um problema cultural na sociedade que acaba sendo permissivo com aqueles que agridem as mulheres. Há uma cultura de responsabilização da mulher, de justificação da agressão cometida pelo homem. Entretanto, diz ela, não se pode contemporizar com a violência. O discurso tem que ser de que um tapinha dói mesmo, enfatizou Verginia. Essa cultura de justificação da violência masculina, diz ela, faz com que muitas mulheres deixem de registrar as agressões. Isso explica porque nos casos registrados no Observatório, os homens apareçam como as maiores vítimas de agressões físicas. Agrega-se a isso o fato de que os homens é que se envolvem mais em bebedeiras e em brigas, o que corrobora para o aumento dos casos estatísticos.
Na sua exposição, a professora do curso de Enfermagem, Maria Celeste Landerdahl, fez uma histórico sobre os avanços das políticas públicas para a mulher ao longo do último século até a atualidade, dando ênfase à criação em nível federal da Lei Maria da Penha e da transformação da secretaria nacional das Mulheres em ministério. São ganhos que estão no papel, mas que representam conquistas que precisam ser garantidas na prática, afirmou Maria Celeste…
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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras informações oriundas da assessoria de imprensa da Sedufsm.
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