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Assembléia. Antunes quer uma agenda positiva. Mas isso não depende apenas dos deputados

O primeiro semestre foi muito bom, na Assembléia Legislativa do Rio Grande. Isso, claro, do ponto de vista do debate político. Dá gosto ver que o parlamento gaúcho experimenta a saudável troca de idéias – que, obviamente, significam também conflitos, o que é da democracia.

 

Há uma clara posição governista, mas isso não é ruim em si mesmo. Nem bom. Afinal, o confronto faz parte da atividade parlamentar. Desde que com responsabilidade, é evidente que cada parte tem que defender o seu ponto de vista. Sem demagogia. Mas no interesse do Estado.

 

Parêntese. Nem sempre isso é possível, por exemplo, no parlamento municipal santa-mariense. Aqui, interesses não necessariamente da sociedade são tratados como se fosse. Mas ainda há tempo. Falta ano e meio para o fim da legislatura. Não perco a esperança. Fechar parêntese.

 

Então, a idéia de Frederico Antunes, o presidente da Assembléia Legislativa, é propor o que ele chama de “agenda positiva” para o segundo semestre. Faz sentido. É importante. Mas não é uma imposição. Afinal, fatos existem e o controle deles não é prerrogativa dos deputados.

 

Exemplo? Quem imaginaria, há dois meses, que o parlamento gaúcho seria atingido seriamente pela corrupção protagonizada (ele confessou, afinal de contas) por um de seus principais gestores administrativos? Pois é. Aconteceu. E isso não estava no script. Nem dos deputados, menos ainda da sociedade.

 

Logo, a agenda positiva pode ser feita. E deve ser feita. Mas sem garantia efetiva de que poderá ser cumprida. Tomara que seja. Tomara.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem “Assembléia terá agenda positiva no segundo semestre”, de Gilberto Jasper, distribuída pela Agência de Notícias do parlamento gaúcho.

 

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