Não custa lembrar. Candidatura de Pozzobom à Prefeitura foi “irreversível” por 3 meses

Confira a seguir trecho de nota que publiquei na tarde de 13 de março de 2008, uma quinta-feira:

“EXTRA. Pozzobom diz que sua candidatura “é irreversível” e que PSDB já tem plano de governo

Acabo de receber correspondência assinada pelo secretário adjunto da Secretaria Geral do governo de Yeda Crusius, o vereador licenciado Jorge Pozzobom, do PSDB. Numa linguagem pra lá de direta – como nunca antes, ao tratar do assunto – e veemente ele contesta a nota que publiquei com exclusividade na manhã de hoje – “É o que parece? Pozzobom estaria desistindo de concorrer e entrando no frentão schirmista” (releia aqui).

Mais que isso, reafirma sua pré-candidatura a prefeito, considerando-a “irreversível”, e ainda alfineta o “frentão”, ao dizer que o programa de governo já está pronto. Confira a íntegra, a seguir, e tire tua própria conclusão. Ah, os grifos no texto são do próprio missivista, e não deste (nem sempre) humilde repórter:

“Caro Amigo Claudemir:

Ao seu comentário na coluna “É o que parece?”, em que eu estaria desistindo de minha candidatura e entrando no frentão schirmista”, venho tecer algumas considerações:

A participação do PSDB na referida reunião se deu por diversas razões. Entretanto, entre elas não está a da desistência para o próximo pleito. Pelo contrário. Nosso partido se

…”

Para reler a íntegra da nota, acesse aqui.

PASSADO EXATAMENTE UM ANO, a lembrança é pra lá de interessante. Durou um trimestre a “candidatura” de Jorge Pozzobom à prefeitura – dita em correspondência a este (nem sempre) humilde repórter e reproduzida aí em cima. Claro que a política é, dizem, dinâmica, e opiniões podem ser modificadas, conforme as circunstâncias. Inclusive, no caso passado, a dificuldades de formação de uma aliança competitiva. Mas permitem, agora, uma pergunta: até que ponto é “irreversível” a postulação de Pozzobom à Câmara dos Deputados? Hein?!