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CRÔNICA. Orlando Fonseca, Santa Maria e seus 160 anos. E, sim, temos bons motivos para comemoração

“…Por ter-se constituído, ao longo de sua formação, como um lugar de passagem, a começar com um acampamento militar, uma comissão que veio e se foi, de chegadas e partidas na gare da Estação Ferroviária, de período de estudos em suas Universidades, ou de tempo de serviço em suas unidades militares, Santa Maria se ressente de uma baixa autoestima cidadã.

Não é difícil encontrar por aqui quem só lembre da cidade para reclamar dos buracos, ou considerar que só somos notícia nacional quando acontece uma tragédia, tal como agora com o surto de toxoplasmose. Se olharmos para a nossa história com cuidado, vamos ver que somos mais do que isso, e que por estarmos no centro geográfico do Estado, temos um motivo especial para…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Aniversário da cidade”, de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota, capturada na internet (onde está em vários endereços),tem “Evandro” como autor e é de 1960, mostrando o Edifício Mauá (então com o famoso anúncio em neon da Cyrillinha) e a Catedral, ambos na avenida Rio Branco.

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3 Comentários

  1. Existe um certo descontentamento que pode até não ser algo só daqui. A impressão de que deveríamos estar numa situação melhor. Os ciclos econômicos não se renovaram, há uma certa estagnação. O planejamento do desenvolvimento foi feito com base na burocracia e no democratismo. Por outro lado há os que tentam dourar a pílula, não gostam do que veem e inventam desculpas que levam a lugar nenhum. Há também os que, mesmo sem confessar, não querem que a cidade mude, tanto na ‘esquerda’ como na ‘direita’.
    Receita é simples, mas não há notícia de que vai ser seguida. Voltar para o básico. Diagnóstico realista de como estamos, descobrir onde podemos chegar e o que tem que ser feito para chegar lá. Porque uma coisa é certa, o mundo não vai mudar para resolver os problemas da aldeia.

  2. Do que se pode ter certeza? Cidade virou arquidiocese. Ganhou outra universidade, a Franciscana. A cidade inchou (crescimento, a princípio é algo ordenado; algo a ver com quem ficou, não quem estava de passagem). A cidade virou uma Aldeia tem um dos maiores índices per capita de doutores do país, mas o resto da população (a grande maioria) é tão ignorante quanto a população de qualquer outro lugar do Brasil. Poder público já não tem recursos para resolver todos os problemas da cidade (transito, buracos, calçadas, alagamentos, tudo tem a ver com quem ficou, não com quem estava de passagem). Pichações, trabalho de bondes e estudantes/militantes, podem ser atribuídas em parte a gente que está de passagem (como o lixo jogado no chão).

  3. É sempre engraçado quando alguém com formação numa determinada área se aventura a fazer afirmações em outras áreas. Sem peias, economia, direito, história, antropologia, sociologia e por aí vai. “O que vier nóis traça”, afinal, todos têm “direito a opinião”.
    “Baixa autoestima cidadã”, conceito indeterminado, baseado em impressões subjetivas. Não existe conexão óbvia e nem são apresentados elementos para conectar o possível efeito com a causa (lugar de passagem). É só uma opinião “iluminada”.

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