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Do Marionaldo. Internauta reflete sobre debate interno do PDT, que tem convenção no sábado

A propósito da discussão interna no Partido Democrático Trabalhista, em sua seção da boca do monte, recebi artigo do servidor público federal Marionaldo Ferreira. Ele reflete sobre o debate que acontece neste momento no partido fundado pelo falecido Dr Leonel. Confira você mesmo a íntegra, a seguir:

 

“PDT em dois pólos

 

O PDT está em um processo muito rico de discussão. Espero profundamente que isso possibilite encontrar os rumos do trabalhismo que tanto defendia Leonel de Moura Brizola.

 

O PDT é um partido onde o verbo discutir significa ter idéias diferentes e com tantas pessoas que se filiam não poderia ser diferente.

 

No PDT forja-se na luta pelo bem comum, pela disputa do poder instituído e constituído, mas sempre avançando para os mais necessitados.

 

Diziam os mais céticos que com o desaparecimento do líder maior, Leonel Brizola, o PDT morreria também. Pois bem, não morreu, pelo contrário, cresce em todo o Pais, dentro das concepções e defesas dos interesses nacionais.

 

Não morreu o PDT porque Brizola não era apenas uma figura carismática e profundamente comprometida com as mudanças de base, mas porque ele defendia idéias e estas não morrem.

 

Assim está o PDT em nossa cidade. Um conjunto de companheiros, comprometidos com a causa trabalhista, entende que estar em um projeto identificados com mudanças caracterizados por busca de recursos e de trabalho árduo na defesa do crescimento econômico de Santa Maria é o necessário para crescer os ideais trabalhistas.

 

Outra parte, não menos importante, defende ao contrário, que o projeto deve ser orientado pelos que defendem o Estado entregue ao humor e temperamento do mercado, portanto, voltado apenas para interesses de grupos econômicos que atuam por dentro do Estado, mas não o querem como gestor.

 

Essa é a verdadeira disputa hoje estabelecida no dia a dia do PDT. A Disputa, como alguns querem fazer crer, não está no ficar ou não na frente trabalhista constituída até então. A disputa acontece desde que o Partido no Estado do Rio Grande do Sul, por decisão de seu diretório, resolveu sair do governo Estadual.

 

Em Santa Maria, em decisão também democrática, pois foi tomada por maioria do Diretório local, foi apontada para uma união de forças, no sentido de fazer valer a força do trabalhismo em um governo municipal que tem erros, mas acerta na busca de uma Santa Maria cada vez maior e identificada com os que mais necessitam e com aqueles que querem empreender.

 

Essa força do PDT no governo municipal ajudou a reconstruir nossa casa de saúde que iria fechar ou se tornar algo como uma sucursal de um hospital de Porto Alegre.

 

Essa força do PDT no governo contribui diariamente para que o transporte e a mobilidade urbana seja capaz de fazer com as pessoas possam ir e vir de forma segura e rápida.

 

Muita coisa mudou nessa área e isso é visto e sentido pela população que mora em Santa Maria e até mesmo aqueles que por ventura tenha trocado nossa cidade pela capital e ou outras cidades, também podem sentir as mudanças quando aqui venham para nos visitar.

 

No esporte avançamos bastante, resgatando valores através de projetos de inclusão social, recuperação de áreas de lazer para a população. Estas são algumas das muitas ações que trabalhistas estão realizando.

 

Em outras áreas, outros trabalhistas fazem a sua parte, as vezes não aparecendo, mas contribuindo em muito para fazer valer a bandeira de defesa dos mais necessitados e dos que querem empreender

 

Precisamos ir adiante, o espaço de luta constante é a instância partidária. É assim que compreendo a política, que não se faz em gabinetes com o conforto dos que podem ter, mas nas ruas, nas esquinas, nas vilas, onde falta a iluminação no poste em frente à casa, Onde a rua que não tem asfalto ou paralelepípedo, fica intransitável em épocas de chuvas além do pó nos dias de sol. Que a falta de trabalho acarreta situações indesejáveis para as famílias. Ai, nesse espaço é a verdadeira cidade em que vivemos e é ali que o trabalhismo de Brizola deve estar.

 

A disputa na próxima convenção terá esse caráter, de um lado o desejo de muitos de ter no trabalhismo uma fonte de mudanças.De outro lado dos que imaginam trabalhismo como fonte de conservadorismo e atraso.

 

Estou na primeira opção, mas respeito profundamente os que pensam diferente, pois assim é a democracia, barulhenta, mas justa na medida que nós dá possibilidades de ter idéias diferentes e torna-las publicas.

 

(a) Marionaldo Ferreira”

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