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(In)Segurança. Mídia grandona e parlamento esquecem rapidinho. E propostas vão para a gaveta

Não deveria, claro que não. Mas é assim que funciona. Acontece um crime bárbaro envolvendo alguém da classe média – sim, porque os pobres morrem a cada meia hora e ninguém dá a mínima – e pronto: o espaço na mídia grandona está garantido, com direito a declarações de espanto, seguidas de propostas para “resolver” o problema.

 

Há casos e casos a exemplificar esse comportamento, imediatamente adotado por parlamentares oportunistas, muito mais interessados no holofote do que na solução. Inclusive porque sabem que o furo é mais embaixo. De resto, o que se tem é um balaio de sugestões que ganharam a gaveta, de preferência aquela lá embaixo, que ninguém abre.

 

Estou falando bobagem? É? Então leia a reportagem a seguir, publicada pelo sítio especializado Congresso em Foco. Ele mostra situações concretas que foram tratadas midiaticamente. Apenas isso. Tanto que nada resultou de efetivo, passado algum tempo – e nem foi tanto assim. Confira:

 

“Congresso deixa de lado pacote da segurança

Apenas seis das 35 propostas destacadas pelos parlamentares viraram lei. Eficácia de projetos ainda não votados divide especialistas

Dos 35 projetos relacionados nos pacotes de segurança pública do Congresso, pautados nos últimos dois anos como prioritários no combate à violência, apenas seis foram convertidos em lei. Abafado em 2008 por assuntos como a crise financeira mundial, a Contribuição Social para a Saúde (CSS) e a proposição que resultou na Lei Seca, o conjunto de propostas foi deixado de lado por deputados e senadores.

Os pacotes da segurança pública foram elaborados em resposta aos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo, em maio de 2006, e ao brutal assassinato do garoto João Hélio Fernandes, arrastado em um carro por bandidos em fevereiro de 2007, no Rio de Janeiro. Entre as propostas de emenda constitucional e os projetos de lei destacados no período, três foram aprovados pelas duas Casas em 2008 e outros três no ano passado.

A falta de esforço dos parlamentares para tratar do assunto divide os especialistas. O grupo que defende o endurecimento da punição para criminosos cobra mais empenho dos congressistas. Por outro lado, a corrente que critica o agravamento das penas como medida para minimizar os impactos da violência questiona o próprio conteúdo dos projetos priorizados pelo Congresso…”

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Congresso deixa de lado pacote da segurança”, de Renata Camargo, no sitio especializado Congresso em Foco.

 

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