Eleições 2010. Torna-se cada vez mais consistente o nome de Dilma como a preferida de Lula
É verdade que setores do PT tem esperneado. Especialmente os, digamos, mais tradicionais e históricos. Mas não é menos verdade que, a cada dia que passa, essa resistência tem se reduzido. Por quê? Simples, até as pedras sabem que quem vai dar o tom e tomar a decisão sobre quem será o candidato do partido à Presidência, em 2010, é mesmo o titular do cargo, Luiz Inácio Lula da Silva.
Se é possível afirmar que Lula talvez não consiga eleger seu sucessor – embora as evidências em contrário, é absolutamente certo afirmar que, no PT, quem não tiver o apoio dele amargará o isolamento. Dito isto, aparentemente Dilma Rousseff se consolida como a concorrente petista-lulista. E até já está tomando gosto da idéia, como se percebe na correta análise de Kennedy Alencar, em artigo publicado na versão online do jornal Folha de São Paulo. A foto é de Antonio Cruz, da Agência Brasil. A seguir:
Ele e ela
“Ela está pegando o jeito”, tem dito o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em conversas reservadas. Caciques petistas ouviram ainda que o presidente acha que “tem um lado bom essa coisa de xerifona”. E a confissão-desejo mais recente de Lula: “Vou eleger minha sucessora”.
Com frases assim, Lula vem deixando claro para governadores, senadores, deputados e dirigentes do PT de que está fechado com a virtual candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. O recado de Lula é o seguinte: ele escolherá quem disputará a eleição presidencial de 2010 pelo PT.
O partido do presidente já entendeu isso. Com exceção de um ou outro dirigente, a cúpula petista e políticos que sonhavam com um projeto presidencial já embalam a candidatura Dilma.
Uma obviedade: a eleição acontecerá daqui a dois anos. É muito tempo em política. Mas Dilma tem correspondido às expectativas de Lula.
O presidente nunca teve o governo tão em sua mão. É um administrador mais experiente que conta com uma auxiliar extremamente fiel e, aos seus olhos, eficiente no gerenciamento da monstruosa máquina do governo.
Por pegar o jeito, leia-se: Dilma começa a se sentir espontânea nos contatos com o povo nas viagens com o presidente pelo país. Está bem ciente da necessidade de composições político-partidárias e de jogo de cintura por mais que ainda tenha vontade, em muitas ocasiões, de esganar o pescoço de diretores da Petrobras e também de jovens presidentes de empreiteiras que lhe dirigem a palavra com arrogância…
SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a íntegra do artigo Ele e ela, de Kennedy Alencar, na versão online da Folha de São Paulo.
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