Congresso Nacional. Senado é um clube de amigos onde o que impera é um pacto de silêncio
Não fosse as verdadeiras chagas abertas (e não curadas) entre os apoiadores e os próprios candidatos à Presidência, Tião Viana e José Sarney (ambos na foto), e muito provavelmente até agora não seriam conhecidos fatos absurdos que ocorrem no Senado – como quase 200 cargos de Diretor para 81 parlamentares.
Na verdade, historicamente, aquela Casa do Congresso Nacional é um verdadeiro clube de amigos, em que tudo vai para baixo do tapete. E as raras vozes discordantes não ganham som, seja dentro ou fora do Senado. Quem escreve sobre o tema, esclarecendo vários pontos e trazendo um pouco de luz a essa situação que virtualmente paralisa os trabalhos dos senadores desde o início do ano legislativo, além de oferecer outras importantes informações, é o repórter Marcelo de Moraes, em material publicado na noite deste sábado, na versão online dO Estado de São Paulo. A foto é de José Cruz, da Agência Brasil. A seguir:
Clube de amigos do Senado faz pagamento crescer 42%
Com 45 dias sem votar projetos e uma série de escândalos, Casa ganha estigma de servir interesses privados
Nos últimos 45 dias, sem votar projetos, o Senado foi atropelado por uma crise ética que paralisou a Casa e deixou como saldo a pior imagem para uma instituição pública: a de que virou um espaço para servir a interesses privados. Pela boca dos próprios parlamentares e de representantes da sociedade civil, que acompanharam de perto o desenrolar da crise, as práticas do Senado são vistas como típicas de “um clube de amigos” que fez “um pacto de silêncio”.
A mistura de ineficiência e desmando político-administrativo consentida pelos próprios senadores pode ser medida só com os números da galopante folha salarial. Os R$ 2,1 bilhões gastos em 2007 subiram para R$ 2,8 bilhões no ano passado. Para este ano, a folha salarial é de R$ 3 bilhões – 42,8% de aumento em dois anos. Uma conta fácil de explicar porque muitos dos diretores do Senado, que cuidam só de serviços gerais, ganham até R$ 20 mil mensais.
Foram as feridas políticas abertas com a disputa pelo controle da Presidência – ganha pelo senador José Sarney (PMDB-AP) contra Tião Viana (PT-AC) – que destravaram a briga fratricida entre setores de PMDB e PT e deflagraram uma onda de revelações sobre os maus costumes da Casa…
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