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Observatório. Confira aqui a versão original da coluna publicada neste sábado, 24 de janeiro

“A CRISE IANQUE E A QUEDA DA ARRECADAÇÃO”

 

 

CREIA – é real e tem base bastante consistente a preocupação da prefeitura com a redução da atividade econômica. Ainda que (talvez) branda, significará menor arrecadação de tributos, especialmente os repassados pelos governos estadual e federal.

 

 

 

“MARION MORTARI E O FIM DA ELEIÇÃO PARA SUB-PREFEITOS. JOGADA ENSAIADA?”

 

 

Definitivamente, não pegaram bem as manifestações do vereador Marion Mortari, do Partido Progressista, propondo o fim das eleições para subprefeito. Afinal, se é mesmo contra, por que não disse antes, ele que se elegeu e reelegeu em Pains, nas duas ocasiões com um balaio de votos?

 

Na visão menos ruim para o recém-chegado ao Legislativo municipal, e ao poder, pareceu o mais rematado oportunismo, diante da óbvia intenção de deletar a escolha direta dos subs. Na pior, passou a impressão de “jogada ensaiada” com o governo. O que é péssimo para Mortari, que passa a idéia de “capachismo”.

 

De inhapa, a verborragia mortariana não ficou muito melhor para o próprio Executivo, que pode passar a impressão de que teria se valido de um ex-subprefeito para dinamitar os pleitos distritais. É óbvio que o governo há quatro semanas no Centro Administrativo tem suficientes argumentos para assumir que quer mesmo é nomear os dirigentes sub-comunais, dando-lhes os tais instrumentos necessários para atuar de fato. Ou então para simplesmente suprimir as funções, gerando economia de salários para os cofres públicos, começando por ali a redução do número de Cargos de Confiança. 

 

 

 

“SCHIRMER RESGATA FATURA POLÍTICA COM DISSIDENTES DO PDT QUE O APOIARAM”

 

 

Até o momento em que esta coluna é fechada, ainda não era possível prever com segurança o desfecho. No entanto, se encaminhava bem a nomeação do pedetista Marcelo Bisogno para a direção geral da secretaria de Esportes e Lazer , secundando o peemedebista Tubias Calil. Mas já é possível afirmar que outro integrante dos quadros do partido do falecido Doutor Leonel tem vaga certa no segundo escalão. Duda Barin, que como Bisogno desfraldou a bandeira schirmista na campanha, está em vias de ser nomeado diretor da pasta de Habitação.

 

A confirmar-se as escalações, Cezar Schirmer resgata a fatura com o PDT que lhe deu guarida. Só não dá para entender muito, permite-se conjecturar o colunista, como poderão conviver Bisogno e Calil na pasta de Esportes, sendo ambos candidatos a deputado. A menos, claro, que o pedetista tenha desistido.

 

 

 

“A PACIÊNCIA DOS EX-COMUNISTAS DO PPS”

 

 

Os ex-comunistas do PPS têm razões até históricas para administrar a paciência. Talvez por isso que ainda não estrilaram por não terem sido até agora contemplados com qualquer cargo no governo para o qual são contribuintes políticos de primeira hora. A lista de sugestões está na mesa de Cezar Schirmer, à espera de uma decisão.

 

 

 

“OS FORROBODÓS NO PARLAMENTO MUNICIPAL. HOUVE UM EM CADA LEGISLATURA”

 

 

A seção “Não custa lembrar”

 

Em 24 de fevereiro de 2001:

 

“Bochincho na Câmara7 De um lado, um veterano, Enir dos Reis; de outro, um estreante, Marcelo Bisogno. No meio, o primeiro bochincho instalado no Legislativo. Dizem os mais veteranos na cobertura política que isso é fogo de palha – e que essa áspera troca de palavras, à beira das “vias de fato” (no jargão policial), não resiste muito tempo. E logo, logo o convívio na Câmara passará a ser civilizado – como sempre foi. Está certo: ninguém quer ver vereador brigando, literalmente, com outro na chamada Casa do Povo. O que não se pode, porém, é perder de vista a causa da discussão. Essa deve ser preservada. Ou alguém já esqueceu dela?”

 

Hoje:

 

A nota acima, publicada há exatos oito anos menos um mês, retratava forrobodó ocorrido nos primórdios da penúltima Legislatura. O sempre coerente Enir dos Reis, vítima de grave enfermidade (mas ainda, para satisfação de seus amigos, bem vivo), e ainda atuante Marcelo Bisogno, já não estão no parlamento. Na última Legislatura, encerrada há um mês, houve também um entrevero sério entre dois edis. E, com todo o respeito, torce-se para que a iniciada agora não contemple esse tipo de comportamento. Se bem que já há gente, muito marotamente, suspeitando que talvez esse tipo de episódio se repita. Tomara que não, para o bem da democracia.

 

 

 

“A CADA VEZ MAIS PERSISTENTE REVOADA DOS FORASTEIROS SOBRE SANTA MARIA”

 

 

A seção Luneta

 

Se um dia aceitou, e esta coluna inclusive noticiou isso, voltou atrás. O fato é que Sérgio Cechin está recuando da idéia de assumir a futura secretaria de Ação Social.

 

Se o PP ganha com a recusa, pode-se discutir. Mas quem perde já se sabe: o governo, que não tem outro nome disponível ainda, e o PMDB, que não poderá contar com outro vereador.

 

Por tabela, perde também o segundo suplente, Isaias Romero, hoje alojado, com salário indefinido mas certamente bem menor que o de edil, no gabinete do Prefeito.

 

Por falar em parlamento, uma das novatas, Helen Cabral, aproveita o recesso para ir ao Fórum Social Mundial – que depois de cinco anos volta ao Brasil.

 

A petista faz parte da delegação de cinco dezenas de santa-marienses que se deslocam para Belém do Pará, onde o evento inicia terça-feira, dia 27, com 120 mil pessoas de todo o planeta.

 

Tem petista muito brabo com o que considera silêncio demasiado em relação às críticas que a administração Valdeci Oliveira tem recebido de representantes do atual governo.

 

Mas há quem diga que se trata de tática, apenas. E que logo, logo as respostas virão. Então, resta esperar. Inclusive para ver se é verdade.

 

É fato que não houve promessas formais, mas muita gente que se sente no direito de participar do governo e ainda não foi convidada começa a chiar pelos cantos. Nada de ruptura, obviamente, mas uma certa rebeldia já é perceptível.

 

Aliás, supostos convites feitos a peemedebistas derrotados de Dona Francisca e Caçapava do Sul, tem servido para enfurecer uns e outros – que não têm encontrado espaço em Santa Maria, onde militam.

 

Por falar em forasteiros, Osmar Terra tem sido o mais freqüente por aqui. Claro que deve ser apeeeenas por causa da febre amarela. Mas sempre há quem desconfie. O que não é caso, por certo, deste colunista.

 

Creia: a revoada dos “estrangeiros” deve se ampliar ainda mais, até meados de 2010. Sobretudo dos que, como Terra, concorrem a deputado federal pelo PMDB e pelo PP.

 

Gracias ao colega (e chefe) José Mauro Batista, o editor deste jornal e que segurou (e muito bem) a peteca nas duas últimas semanas.

 

Você também pode encontrar este colunista diariamente às 7h45, e ao meio dia, na rádio Antena 1; e a qualquer momento no site www.claudemirpereira.com.br.

 

 

 

“O TRIO DE SECRETÁRIOS DA CHAMADA TURMA DO BARULHO NO NOVO GOVERNO”

 

 

Mânica, Pozzobom e

Calil. Os mais visíveis

(e audíveis) do governo

 

Por temperamento e/ou necessidade, um trio de secretários já se destaca como o mais notado do governo Cezar Schirmer. É evidente que há pouco tempo para avaliações sobre qualidade de trabalho. Ainda assim, quem observa com um mínimo de atenção percebe facilmente quem, do primeiro escalão, é mais saliente.

 

Assim que o secretário de Esporte e Lazer (e futuramente da Juventude e da Terceira Idade) não perde chance de divulgar o trabalho. E faz bem, quando o objetivo é oferecer informações. Tubias Calil, inclusive, montou uma operação no vestibular que tem sido considerada bem sucedida, tanto por útil quanto por midiática – exatamente como a revoada balonística da última quinta-feira.

 

Pela natureza da função, na pasta de Assistência Social (enquanto espera o titular e possa assumir a de Integração Regional, feita sob medida para ele), e por seu já notório ímpeto, Jorge Pozzobom também tem conquistado espaço na mídia. Seja por prometer devassas ou sindicâncias, ou porque solicitado pelas circunstâncias.

 

De estranho, no trio, há Giovani Manica. Não tanto por ele, obviamente, um político que se inter-relaciona bem com a militância, graduada ou não, e mais pelo cargo. Afinal, a Chefia de Gabinete, historicamente, se constitui em ambiente cinza – quem tem que brilhar é o Prefeito. A ele cabe ser o anteparo. Mas, certamente por orientação superior, o detentor do cargo tem funcionado como ponta de lança. Põe a cara para bater, e já tem-lhe sobrado até algumas pancadas verbais por conta da dedicação à defesa e ao ataque.

 

O fato é que, até aqui, para o bem e para o mal, Mânica, Pozzobom e Calil são a trinca visível (e audível) de um governo que dá os primeiros passos. Até quando, e se durará, o futuro é que vai dizer.

 

 

 

“ENQUANTO ISSO, FARRET SE VIRA É COM O OSSO. OU COM A FEBRE AMARELA”

 

 

O trio “do barulho” (como você leu na nota imediatamente anterior, abaixo), composto por Tubias Calil, Jorge Pozzobom e Giovani Manica, na verdade deveria ser um quarteto. O problema é que o quarto lado do quadrado, ao contrário dos demais, que no mínimo arrumam uma boa polêmica, aparece bastante – mas tratando de um tema que nada tem de simpático.

 

Sim, José Farret está se vendo com a febre amarela, que lhe toma tempo, trabalho e dedicação diversa daquela para a qual estava preparado e se propondo a fazer. Ele não está doente. Mas sofre com os sintomas. Os demais comem a carne, ele o osso. Ao menos até aqui.

 

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