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ESTADO. Sartori tem o “Dia D” para convencer sua base a aumentar impostos. PP e PDT são o problema

Sartori comandará, direta ou indiretamente, as conversas com líderes dos aliados PDT, PP e PSDB
Sartori comandará, direta ou indiretamente, as conversas com líderes dos aliados PDT, PP e PSDB

Até quarta-feira, no máximo, o Palácio Piratini pretende enviar à Assembleia mais um conjunto de projetos de “ajuste” das finanças públicas gaúchas. O principal, ou o mais rumoroso, deles é o que aumenta a alíquota de ICMS de 17% para 18% (no geral) e de 25% a 30% em serviços específicos, como energia elétrica e telefonia.

A aprovação dessa proposta, independente do que significará no longo prazo (que é a aposta do governador José Ivo Sartori), terá reflexos imediatos sobre o consumidor, com um acréscimo de preço, em alguns itens, que ultrapassa os 7% – casos da conta de energia elétrica e nos combustíveis.

Talvez até por isso, e também por conta da pressão dos empresários, especialmente do comércio, há muita apreensão no Palácio. Afinal, dois dos principais partidos da base, inclusive em número de deputados, estão pra lá de reticentes. São os casos do PP e do PDT. E eles, mais PSDB, terão que ser convencidos. Daí porque os encontros previstos para esta segunda-feira são considerados fundamentais.

Sobre toda essa movimentação, há um elucidativo material publicado na edição deste domingo do jornal Zero Hora. Conta, com detalhes, o que está acontecendo, na base do governo e a posição de Sartori, como você pode conferir na reportagem assinada por Juliana Bublitz. A foto é de Divulgação. A seguir:

Piratini tenta quebrar resistência de deputados para elevar ICMS

A articulação política do Palácio Piratini para quebrar a resistência dos deputados aliados sobre o projeto de aumento de ICMS terá o seu “dia D” na segunda-feira. A cúpula do governo planeja chamar a base para uma bateria de reuniões e, independentemente do resultado, enviar a proposta à Assembleia, no máximo, até quarta-feira.

A articulação política do Palácio Piratini para quebrar a resistência dos deputados aliados sobre o projeto de aumento de ICMS terá o seu “dia D” na segunda-feira. A cúpula do governo planeja chamar a base para uma bateria de reuniões e, independentemente do resultado, enviar a proposta à Assembleia, no máximo, até quarta-feira.

Até sexta-feira, a maioria dos apoiadores seguia resistente. A elevação de impostos pode render R$ 2 bilhões extras ao caixa a partir de 2016 e é considerada essencial pelo Piratini para fazer frente à crise. Apesar disso, parlamentares temem o desgaste político da medida. O próprio Sartori prometeu na campanha que não elevaria a carga tributária.

– Um colega do PMDB já nos deixou avisados de que seremos contatados, mas acho difícil a nossa posição mudar. Acreditamos que ainda existem alternativas. Uma delas é negociar com mais firmeza com o governo federal – diz o deputado estadual Sérgio Turra, líder partidário do PP na Assembleia Legislativa.

No PDT, o sentimento não é diferente. Só haveria chance de apoio ao projeto, segundo o líder do partido, Enio Bacci, se o aumento das alíquotas fosse provisório, restrito a até dois anos. Há receio de que a ação reduza a competitividade gaúcha em relação a outros Estados.

– Já alertamos o governador de que não há consenso. É muito complicado votar a favor desse tipo de medida – afirmou Bacci.

Tanto o PP quanto o PDT são as maiores preocupações de Sartori. Juntos, contabilizam 15 parlamentares, o equivalente a 42,8% da base do governo, que tem 35 nomes. A chancela do grupo é fundamental para o êxito no plenário…”

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