Não custa lembrar. Partidos precisam prestar atenção no vice. Aaaantes de escolhê-lo
Confira a seguir nota publicada na manhã de 10 de julho de 2006, uma segunda-feira:
Prefeitura. Werner e a maldição dos vices
Está assumindo nesta manhã a Prefeitura de Santa Maria, para um período que pode se prolongar por 110 dias, o vice Werner Rempel. Afora o bom relacionamento político e pessoal com o prefeito Valdeci Oliveira – que deixa o cargo para coordenar, no estado, a campanha de Lula à Presidência da República -, é inevitável que surja a velha, mas verdadeira, história da maldição dos vices.
Não sei, ou não lembro, pois se soubesse ou lembrasse diria, quem cunhou a expressão. Mas, de qualquer forma, ela cabe como luva na Prefeitura de Santa Maria, ao menos nos últimos 25, 30 anos. Na verdade, exceção feita à dupla Evandro Behr e Luiz Carlos Druzian, no fim dos anos 80, início dos 90, em que as divergências não chegaram a prejudicar o andamento administrativo, todos os outros prefeitos e vices se confrontaram em alguns, ou muitos, momentos. Houve casos, mesmo, em que a convivência física se tornou impossível.
Cronologicamente, do presente para o passado, tome-se o primeiro governo Valdeci. O vice, Paulo Pimenta, exerceu funções de alta relevância. Mas apenas por dois anos. Nos seguintes, já eleito deputado federal, deixou o prefeito na contingência de entregar o cargo, sempre que viajava, se licenciava ou tirava férias, ao presidente da Câmara nem sempre, ou quase nunca, alinhado politicamente com o PT.
Na administração de Osvaldo Nascimento, então no PTB (hoje no PMDB), correu tudo as mil maravilhas com o vice, o pefelista Marineu Ziani. Claro, até as primeiras férias do titular – quando o vice…
Para ler a nota na íntegra, clique aqui .
PASSADOS EXATAMENTE 18 MESES, até onde é possível saber, as relações pessoais e políticas entre o prefeito e o vice seguem (mais ou menos) do mesmo modo, desde o início do mandato. Mas se trata de uma exceção, nos últimos 25 anos. E no momento em que as agremiações articulam suas alianças visando ao pleito de 8 de outubro, talvez fosse o caso de olhar muito bem esta questão. Afinal, não é bom para uma administração (e, por conseqüência, para a cidade) a falta de afinidade entre o prefeito e o vice. Que o digam os exemplos do passado nem tão longínquo.
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