Quem acredita que os docentes da UFSM entrarão em greve?
A resposta à pergunta do título, pelo menos para este jornalista é: poucos, muito poucos. Se é que há algum que pense que a paralisação venha mesmo a ocorrer neste momento.
Conversei, hoje, com uma das lideranças docentes. A mesma que, como publiquei aqui outro dia, já havia me dito que, embora existam motivos de sobra para um movimento forte, afinal o salário está muito além de defasado, falta um ingrediente fundamental para que uma greve possa ser deflagrada. Exatamente este: mobilização.
A impressão que passa, a quem enxerga o professorado com olhos minimamente isentos, é que o pessoal está cansado. Inclusive de reclamar. Parece sem força. E isso se reflete, por exemplo, nas assembléias da categoria. A última contou com 27 participantes. Isso é, em si mesmo, eloqüente. Ora, esse número significa menos de 2,5% da categoria.
Para que a assembléia marcada para amanhã delibere sobre greve, há a necessidade de pelo menos 120 presentes. Ou 10% da categoria. Menos que isso, sequer o assunto será colocado em debate. E, como ouvi dessa liderança agora há pouco, somente com pelo menos 200 pessoas querendo e atuando efetivamente, há a possibilidade de greve com um mínimo de êxito.
Logo… que cada um tire a sua própria conclusão.
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