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Lula x Jefferson. Como o senador Zambiasi ainda pode virar presidente nacional do PTB

O PTB foi um dos aliados preferenciais de Luiz Inácio Lula da Silva, no primeiro mandato. Mas isso significou um preço altíssimo (até demais) para o Presidente. Que o digam todos os que lembram das lambanças iniciadas em meados de 2005, a partir das palavras-denúncias de um cidadão muuuuuito probo, chamado Roberto Jefferson, então primeiro mandatário do petebismo e hoje ainda o presidente do PTB.

Gato escaldado tem medo de água fria. O ditado reproduz à perfeição o que pretende Lula agora, no segundo mandato: ficar beeeem longe de Jefferson. E este recado já foi passado aos demais próceres do PTB. Ou o ex-deputado cassado pelos seus pares é defenestrado da direção da sigla, ou não tem acordo para a participação petebista no segundo mandato.

Ao que tudo indica, em função disso, está-se buscando uma solução capaz de não ofender o nobre cidadão carioca, que seria alojado em função que lhe desse espaço, ma não poder suficiente para atrapalhar uma aliança que interessa ao PTB. Isso, aparentemente, está encaminhado.

A partir do afastamento de Jefferson, o PTB terá que escolher outro presidente. É aí que entram vários nomes, inclusive o do gaúcho Sérgio Zambiasi, um dos senadores que têm maior proximidade com Lula. Sobre essa e outras possibilidades, reproduzo o texto de Etevaldo Dias (com a colaboração de Rodrigo Ledo), na página que o comentarista mantém na internet:

”PTB já tem estratégia para tirar Jefferson da presidência

O PTB já estabeleceu sua estratégia para afastar o ex-deputado Roberto Jefferson da presidência do partido para poder participar do novo governo. Lula já avisou sem meias palavras a lideranças do partido que enquanto Jefferson estiver na presidência não haverá entendimento possível para composições políticas.

O PTB tem quatro senadores e 23 deputados, cacife parlamentar que o leva a reivindicar mais dois ministérios no segundo governo, além do Turismo, hoje ocupado pelo petebista Walfrido dos Mares Guia. Os petebistas esperam ser contemplados com pelo menos um ministério “robusto”, isto é, cheio de cargos, verbas e prestigio.

Além do afago de Lula, o PTB sabe que a maioria dos seus filiados não quer ir para a oposição. O partido nunca foi ideológico e precisa do governo para sua sobrevivência política. Se Jefferson insistir em permanecer na presidência haverá uma debandada de seus quadros em direção a partidos governistas.

Um membro da executiva do PTB explicou a este blog que não a tarefa de afastar Jefferson não é fácil e pode ser penosa e demorada se for usada a força. Por isso, caciques do petebistas pretendem mobilizar um grupo de amigos de Jefferson para, amigavelmente, convencê-lo a se licenciar da presidência.

Em troca, como prêmio de consolação, Roberto Jefferson ganharia a presidência do Instituto Getúlio Vargas, centro de estudos, análises e projetos do PTB, sediado em Brasília, contemplado por generosa verba mensal. Lideres prometem a Jefferson verba de R$500 mil mensais para o instituto…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando o blog do jornalista Etevaldo Dias na internet, no endereço http://blogdoet.blig.ig.com.br/.

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