Coluna

IMPRESSA. Na coluna desta quarta, não bastasse o que já há de ruim, ainda há a chuva para atrapalhar

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quarta, 19 de outubro, no jornal A Razão:

Chuva em oito dos últimos 14 dias de campanha no segundo turno. Como fazer caminhada nesse cenário? (foto João Alves/AIPM)
Chuva em oito dos últimos 14 dias de campanha no segundo turno. Como fazer caminhada nesse cenário? (foto João Alves/AIPM)

Não bastasse tudo, ainda há chuva para atrapalhar

A previsão dos meteorologistas para esta semana e a próxima, até a eleição, não poderia ser mais tenebrosa, para quem tem que buscar votos. Afinal, consta que a chuva pode parar hoje ou amanhã, mas já veio (e forte) nos dois dias anteriores e voltará no mesmo período, na semana do pleito.

Numa campanha em que, pela escassez de recursos e limitações legais, está restrita ao trinômio caminhada-carro de som-propaganda eletrônica, é o pior dos cenários. Como caminhar na chuva? Quem estará ouvindo os reclames nos carros de som? Sobra o trololó no rádio e na televisão e, quando o clima permitir, bandeiras nas ruas – que compõem o cardápio básico (e também o de elite) na campanha.

Vai daí que Jorge Pozzobom e Valdeci Oliveira terão que se virar, e muito, se desdobrar em ambientes fechados os mais “massivos” possíveis. E aproveitar as brechas que virão no final de semana. E os dois últimos dias. E só. Insuficiente para convencer o eleitorado ainda indeciso? Talvez.

UMA ELEIÇÃO (NEM…

Se há marca nesse pleito, noves fora a falta de troco, na comparação com os anteriores, é o absoluto raquitismo das pesquisas de intenção de voto. Ao que tudo indica, só mesmo aquela, lá do início, bancada pela Cacism e divulgada por este jornal.

…TÃO) SEM PESQUISA

Mas que ninguém pense estarem a esmo partidos e candidatos. Tanto no primeiro quanto no segundo turno, há pesquisas. Só não registradas. E, portanto, não divulgadas. Mas ninguém está fora de rumo.

NULOS E BRANCOS…

Começa a se consolidar, entre os estrategistas das campanhas finalistas, o sentimento de que haverá redução nos votos nulos e brancos. Principalmente porque, nos casos em que há segundo turno, a polarização leva a uma vontade maior de decidir.

…E O REAL TEMOR

O grande medo, mesmo, é de que a abstenção se mantenha elevada, tanto quanto ou até maior que no turno inicial. Até porque, com o feriado de 2 de novembro na terça, a perspectiva de feriadão é óbvia.

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