Nada de novo. Mídia grandona falou dos problemas do PAC. Ok. Apenas esqueceu dos benefícios
Se você leu os jornais na sexta-feira e no sábado, pode ter tido a impressão de que o Plano de Aceleração do Crescimento vai mal. A mídia grandona (MG) resolveu dar destaque ao que ainda não foi feito, deixando meio de lado o que aconteceu e as conseqüências disso para a economia e, sobretudo, para a vida das pessoas que receberam as obras. Com certeza, deve ter lá suas razões – que não necessariamente, como de hábito, são as mesmas dos leitores-ouvintes-espectadores. Mas, enfim, isso não chega a ser uma novidade.
Então, você não ficou sabendo, por exemplo, que na direta proporção das obras realizadas com recursos do PAC inclusive em Santa Maria, onde o trocão já proporcionou várias mudanças na vida de muita gente -, de acordo com os dados divulgados pela Presidência da República (o outro lado, tão caro e muito esquecido pela MG), e apenas para ficar com um dado, o consumo das famílias apresenta uma taxa de crescimentos superior a 5%, entre o primeiro trimestre do ano passado e o segundo deste ano. É pouco? Talvez, mas muito maior do que se não existisse o PAC.
Ok, ok, ok. É uma outra visão. E você nem precisa concordar com ela. Mas é interessante conhecer também esse lado, e você dificilmente o encontrará na MG. Dê uma conferida, no texto a seguir, produzido pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Acompanhe:
PAC ajuda a acelerar economia
Relatório divulgado pelo governo sobre o 5º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) aponta que entre janeiro e 23 de outubro foram empenhados R$ 10,4 bilhões para obras do PAC. O percentual é 34% maior do que o realizado no mesmo período de 2007. Neste ano, a soma paga é de R$ 8,2 bilhões. Segundo a apresentação, feita pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em Brasília, 83% das 2.198 ações monitoradas estão em ritmo adequado (selo verde). Enquanto 7% receberam o selo amarelo (atenção), apenas 1% recebeu o selo vermelho, de preocupante. Segundo a ministra, o PAC não enfrenta problemas de financiamento por conta da crise financeira internacional, pois os contratos são anteriores.
O andamento do Programa oferece estabilidade à economia brasileira – que cresceu 6% no primeiro semestre de 2008 em relação ao primeiro semestre de 2007 – e ao fortalecimento do mercado interno. Com esse resultado, o Brasil cresce há 26 trimestres consecutivos. Este é o mais longo ciclo de expansão registrado na atual série histórica e tem sido puxado pelo investimento, cuja taxa de crescimento acelerou para 15,7% no primeiro semestre de 2008, ante uma variação de 11,4% no mesmo período do ano passado.
Estímulo fiscal e financeiro – O bom desempenho do investimento comprova o sucesso da estratégia do PAC, uma vez que, desde 2007, o governo federal tem adotado uma série de medidas de estímulo fiscal e financeiro à formação bruta de capital fixo por parte do setor privado, bem como aumentado substancialmente o investimento público em infra-estrutura. O resultado é uma forte expansão tanto em construção civil quanto na compra de bens de capital…
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem PAC ajuda a acelerar economia, distribuída pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
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