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GREVE. Às vésperas de nova reunião com o governo, docentes federais desgostosos ameaçam radicalizar

É visível, e audível, e perceptível o descontentamento, o desgosto dos docentes federais em greve, por suas lideranças, com as respostas do governo às demandas apresentadas pelo movimento iniciado há dois meses e meio. Tanto que, e aí é o editor do sítio quem especula, parece improvável que algum avanço ocorra nesta quarta-feira.

Nesse dia acontece reunião entre as partes, em Brasília. No encontro, os sindicalistas docentes dirão que houve recusa à nova proposta do governo, feita semana passada. E daí? Daí que, pelo menos no lado grevista, parece clara a intenção de radicalizar, como se percebe em documento do sindicato nacional da categoria, produzido ainda na última semana, e que é objeto do texto de Fritz R. Nunes (com informações do Andes), da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM e publicado originalmente no sítio da entidade. A seguir:

CNG-Andes avalia que governo nega pauta da greve

… O Comando Nacional de Greve do ANDES-SN, que reúne docentes das diversas instituições federais de ensino que aderiram à paralisação, divulgou na quinta, 26, a análise política relacionada à proposta feita pelo governo em reunião na terça, 24. Conforme a análise do CNG, “a proposta continua negando a pauta da greve: reestruturação da carreira e melhores condições de trabalho. O comportamento do governo na mesa de negociações vai do desrespeito à agressão e ameaças dirigidas às entidades que representam as categorias em greve”, ressalta o texto. Em sua avaliação, o CNG recomendou às assembleias gerais a rejeição da proposta, manutenção, intensificação e radicalização da greve.

No documento, o CNG/ANDES-SN destaca que a reformulação apresentada semana passada não modifica a essência da proposta anterior, colocada na mesa no dia 13 de julho, 57 dias após o início da greve.

As diferenças entre as propostas do dia 13 e 24 foram expostas de forma detalhada na análise preliminar produzida pelo CNG/ANDES-SN e enviadas à base no comunicado especial número 26. Em reunião, que teve início na manhã de quarta (25) e se estendeu até a madrugada de quinta, os professores elaboraram o texto que aponta quais as diferenças na reformulação feita pelo governo, em relação às reivindicações da categoria.

O CNG/ANDES-SN também avalia que a versão da proposta apresentada em 24 de julho mantém perdas salariais, consolida e aprofunda as distorções anteriormente introduzidas na carreira por diferentes medidas governamentais, fazendo persistir e ampliando a quebra da isonomia entre ativos, aposentados e pensionistas. No caso da carreira de EBTT, a introdução da Certificação de Conhecimentos Tecnológicos (CCT) representa claramente o desestímulo à capacitação docente e desvaloriza a titulação…”

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