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Yokohama. Inter colore o mundo de vermelho, ao bater o Barcelona, com Ronaldinho e tudo

Foram 90 e poucos minutos de muita emoção. A tensão tomou conta de colorados (e, claro, gremistas também) na manhã deste domingo. Afinal, pela primeira vez, o Internacional de Porto Alegre via-se diante da possibilidade concreta de conquistar o campeonato mundial de clubes – epopéia da qual já fora vitorioso seu principal rival, o Grêmio.

O confronto era dos mais temidos. Afinal, do outro lado, havia um dos maiores clubes do mundo e um time que não deve ser nada menos que um dos três grandões do planeta, pelo menos. E que tem o mais completo e artístico jogador a habitar os campos de futebol – Ronaldinho, aliás nascido e criado no tricolor de Porto Alegre.

Pouco depois das 10 e 15 da manhã, porém, a façanha havia sido alcançada. Com um gol de Adriano Gabiru, até o momento do chute de pé esquerdo, aos 36 minutos da segunda etapa, o jogador mais odiado pela torcida do próprio time, o Inter conquistava o mundo. E, aliás, você soube aqui também, de imediato.

Agora, passadas algumas horas, é interessante conferir com alguém absolutamente para além dos interesses futebolísticos locais, noticiou a história de Yokohama. Nada de jornalistas gaúchos, naturalmente envolvidos com a conquista. Trouxe, para reproduzir, texto de Allen Chahad, repórter do portal Terra, direto do Japão. Acompanhe:

Inter bate Barcelona e leva mundial pela primeira vez

Clemer; Ceará, Índio, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Edinho, Wellington Monteiro, Alex (Vargas) e Fernandão (Adriano); Alexandre Pato (Luiz Adriano) e Iarley. Comandados pelo técnico Abel Braga, esses 14 jogadores escreveram seus nomes na história do Inter. Jogando em Yokohama na manhã deste domingo, o time gaúcho venceu o Barcelona por 1 a 0 e conquistou o título inédito do Mundial de Clubes.

Com o título mais importante de seus 97 anos de história, o Internacional se iguala ao arqui-rival Grêmio, que conquistou o mundial em 1983. A equipe colorada também repete o feito de Flamengo e Corinthians, donos de uma conquista cada um.

O Inter criou poucas chances durante o confronto. O goleiro Valdés trabalhou pela primeira vez apenas no começo da etapa complementar. A equipe gaúcha precisou de apenas um lance para decidir o jogo. Em contra-golpe puxado por Iarley, Adriano recebeu livre e estufou as redes.

Depois de perder jogadores como Tinga, Sobis e Bolivar, heróis na conquista da Libertadores, o Inter contou com os garotos Pato e Luiz Adriano para superar o Al Ahly na semifinal. Jogando com frieza na decisão, a equipe gaúcha se consagrou.

O Jogo

Com poucas faltas, o jogo começou aberto. O Inter mantinha a posse de bola durante a maior parte do tempo, mas o primeiro momento de perigo foi do Barcelona. Aos 18min, Deco deixou a bola passar e Van Bronckhorst chutou de primeira. Desajeitado, Clemer espalmou e Ronaldinho quase abriu o placar no rebote.

Um minuto depois, Ronaldinho passou por Fernandão, invadiu a área e foi derrubado por Índio. O ex-gremista caiu pedindo pênalti, mas o árbitro mandou o jogo seguir. Aos 25min, Gudjohnsen pegou a sobra do lado esquerdo da área e mandou por cima na tentativa de acertar o ângulo de Clemer.

Três minutos depois, os torcedores colorados tiveram calafrios no momento em que o árbitro marcou falta para o Barcelona na entrada da área. Ronaldinho cobrou forte, Clemer se atrapalhou e defendeu em dois tempos. Aos 34min, o meia limpou a marcação e chutou rasteiro, com perigo.

O Inter chegou com perigo pela única vez no primeiro tempo aos 37min, quando Índio arriscou uma subida para o campo de ataque. Edinho percebeu a entrada do zagueiro pelo lado direito da área e…”


SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, inclusive com a ficha técnica do jogo, fotos e outras informações, pode fazê-lo acessando a página de esportes do portal Terra, no endereço http://esportes.terra.com.br/futebol/mundialdeclubes2006/interna/0,,OI1304889-EI7899,00.html.

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