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Começa hoje. Assembléia debate a proposta, com 44 emendas, da reforma administrativa

Desde terça-feira passada a pauta da Assembléia Legislativa gaúcha está trancada. Esgotou-se, naquele dia, o prazo regimental para a votação da reforma administrativa, proposta feita pela governadora Yeda Crusius. Na verdade, o que os parlamentares devem apreciar é uma Mensagem Retificativa à idéia original.

 

Esta, enviada em fevereiro ao parlamento, foi retirada e transformada na MR, incorporando as emendas então apresentadas pelos deputados, inclusive os de oposição. Curiosamente, embora seja politicamente inteligível, outras 98 emendas foram apostas agora. Delas, 40 foram prejudicadas. Das demais, quatro foram retiradas. Sobram, então, 44 a ser debatidas e, se for o caso, votada pelos edis estaduais.

 

Trata-se, na verdade, do primeiro teste da base governista, após o rompimento de Yeda Crusius com o PDT, descontente com a demissão de Enio Bacci, e a recusa, por parte do DEM, de ocupar os espaços deixados pelos representantes do partido do Doutor Leonel.

 

È provável, no entanto, que o governo não tenha maiores dificuldades para aprovar o que propõe – como mudanças de nomes de secretarias, extinção de umas e outras e fusão de terceiras, entre outras medidas. Por quê? Simples, mesmo sem PDT e DEM, se este resolverem se aliar aos oposicionistas originais, ainda haverá boa maioria em favor dos interesses do Palácio Piratini.

 

Sem falar que, e esta é uma opinião claudemiriana, cabe ao governo dizer como pretende gerir o Estado. É tarefa de quem está no poder. E, portanto, precisa ser respeitada e aprovada. Depois, se não funcionar, bem, aí a oposição poderá chiar, com as suas razões. É o que penso.

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira aqui a reportagem “Reforma Administrativa concentra o debate nesta terça-feira”, de Marco Dziekaniak, distribuída pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

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