IMPRESSA. Na coluna desta sexta, o primeiro ‘round’ da luta dos docentes da UFSM e a questão do PMDB
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta-feira, 27 de março, no jornal A Razão:

Luta docente tem primeiro “round”
Em assembleia, docentes da UFSM decidiram paralisar no dia 8 de abril. É o primeiro “round” de uma luta inglória. Afinal, até as pedras sabem que o governo (1) não atenderá a reivindicação monetária, 27,3% de reajuste e (2) faz ouvidos de mercador porque educação universitária, se parar, não traz prejuízos econômicos – principalmente se, em algum momento, houver corte do ponto.
Isso significa que eles não têm que lutar? Ora, claro que sim. Afinal, inexiste vitória, qualquer que seja, sem disputa. Mas daí a ser cego e surdo vai uma distância e tanto. A reivindicação é irreal (o que não quer dizer injusta) e até facilitará o “não”, diante das evidências da crise. Talvez até por isso a presença à assembleia docente esteve longe de massiva.
É a questão: até que ponto os servidores em geral e docentes (não muito chegados em assembleias) em particular estão dispostos a esticar a corda? Em seguida se saberá.
SEGURANÇA
TENDE A CRESCER A REIVINDICAÇÃO
2,6 mil concursados (entre brigadianos e policiais civis) e não nomeados têm um poder reivindicatório que não pode ser desconhecido. Não demora e serão notados.
REGIONAL
O MOMENTO É DE QUIETUDE. É?
Esfriou a discussão em torno da gestão do Hospital Regional – se a manutenção do convênio assinado com a empresa pública gestora dos hospital universitários (Ebserh) ou a contratação de instituição filantrópica, como querem alguns prefeitos, com a simpatia do Palácio Piratini.
Provavelmente, o que não quer dizer certo, alguém lembrou que o acesso não está pronto e as próprias instalações ainda demoram para ser concluídas. Daí que é melhor deixar quieto. Por enquanto.
EM SILÊNCIO
PEEMEDEBISTAS COSTURAM ACORDO
Vamos combinar: ficará muito ruim para o PMDB e o Governo se, logo na primeira oportunidade, com três meses no Poder estadual, um e outro mostrarem ao distinto público a divisão interna – por mais real que ela seja.
Assim é que são grandes as chances de um acordão que permita, ao menos, manter as aparências. O diabo é saber quem será o avalista, na convenção deste domingo. E mais: quem abrirá mão do comando do partido que controla o Palácio Piratini.
EM SILÊNCIO (2)
DE QUATRO NOMES SAI UM PRESIDENTE
No debate em torno da presidência do PMDB/RS, quatro nomes despontam: Edson Brum, atualmente na função, Ibsen Pinheiro, Alceu Moreira e Pedro Simon. Daí sai o comandante. Dizem.
RS está quebrado. Tirando os petistas, especialistas em gastar dinheiro que não existe, todos sabem disto. Se o governo conta os pilas para pagar salários, como vai nomear os concursados da segurança e da educação (bom não esquecer os professores, aqueles que iriam receber o piso no governo anterior, mas como já era sabido não havia dinheiro para tanto)?