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Previsão. Menos 600 mil empregos no RS em 2009? Tem todo o jeito de chute. E dos mais feios

A crise ianque, com repercussões em todo o planeta, inclusive o Brasil, trará problemas sérios também, claro, ao Rio Grande do Sul. Há, inclusive, uma previsão confiável de redução do Produto Interno Bruto gaúcho em 2009, de 5% para 3,5%. Por conta disso, há uma previsão de queda na oferta de empregos, de um lado, e redução dos existentes, de outro.

 

A propósito, vale a pena conferir a reportagem assinada por Paula Cassandra, e distribuída pela Chasque Agência de Notícias. Leia e, mais embaixo, acompanhe o meu comentário. A seguir:

 

“Crise financeira pode reduzir até 600 mil empregos no RS

Segundo estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), RS pode perder 600 mil vagas de emprego. José Silvestre de Oliveira, do Dieese, afirma que trabalhos temporários também tendem a reduzir com crise financeira.

A crise financeira pode reduzir até 600 mil postos de trabalho no Rio Grande do Sul, em 2009. A estimativa é do coordenador de relações sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), José Silvestre de Oliveira.

Ele aponta que o corte das horas extras e o anúncio de férias coletivas são alguns dos indícios da crise dentro das empresas e que a demissão dos funcionários pode ser o próximo passo.

“Estima-se, por exemplo, que cada um ponto de crescimento no PIB, ele gera em torno de 200 a 250 mil postos de trabalho. Se considerarmos que o PIB pode cair dos 5, para os 3,5, é o que algumas avaliações dão conta, então, isso significa dizer que vocês podem deixar de gerar e ter uma perda de cerca de 500, 600 mil postos de trabalho”, diz…”

 

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: da mesma forma que, até agora, não consegui entender o número de 35 mil desempregados em Santa Maria, anunciado e repetido durante a campanha eleitoral, por absoluta falta de fonte confiável, tenho para mim que o que o DIEESE está fazendo é, simplesmente, chutar. E feio. Afinal, a confirmar-se a previsão do especialista, o desemprego no Rio Grande do Sul – hoje na ordem dos 10% – simplesmente dobraria. É mais do que pessimismo, bem mais. Mas isso é o que este (nem sempre) humilde repórter pensa. Aliás, pensa. E tenta não atirar ao vento.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Crise financeira pode reduzir até 600 mil empregos no RS”, de Paula Cassandra, da Chasque Agência de Notícias.

 

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