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UFSM. Instituição é destaque na erradicação da fome, conforme ranking feito por revista britânica

Universidade também se destaca no desenvolvimento de agricultura sustentável

UFSM avaliada no que toca ao cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (Foto Marcos Marin/UFSM)

Por Mariana Henriques / Da Agência de Notícias da UFSM

A revista britânica Times Higher Education (THE) divulgou nesta quarta-feira (27) o THE Impact Ranking, publicação que avalia as instituições no que se refere ao cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Os destaques da UFSM estão nas ações voltadas para o combate à fome, o desenvolvimento da agricultura sustentável e o desempenho na implementação e difusão dos Objetivos.

Neste ano, a melhor posição alcançada pela Universidade é no Objetivo 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável, em que ocupa a 5ª colocação no Brasil. Neste ODS, são avaliadas ações de administração, ensino, pesquisa e extensão direcionadas a acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável. 

Outro resultado bastante favorável é no Objetivo 17 – Parcerias para o Desenvolvimento. Neste quesito a UFSM saltou de 28,7 pontos em 2021, para 65,7 em 2022, ocupando a 11ª posição no Brasil. A avaliação que levou a esse índice considera atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas para a educação e difusão dos ODS bem como o fortalecimento de parcerias e meios de implementação dos Objetivos. 

Resultados são frutos de muito trabalho

THE Impact Ranking foi criado em 2019 e pela primeira vez, desde que esse recorte que mede o empenho das universidades em relação aos ODS foi feito, a UFSM foi avaliada por sua atuação em todos os 17 ODS. Em relação aos resultados do ano anterior, a Universidade obteve crescimento na pontuação de 16 deles. 

Para Rudiney Soares Pereira, que lidera o grupo da Agenda 2030 na UFSM, esse é o grande ponto a ser celebrado. “A UFSM é uma das poucas instituições brasileiras que teve uma avaliação dos 17 ODS. Estamos trabalhando fortemente nesta direção e com muita qualidade, o que reflete nos números divulgados. Podemos dizer que somos uma universidade completa do ponto de vista do desenvolvimento sustentável e é isso que nos leva a essa posição de destaque no cenário nacional”.

Outro ponto a ser considerado é que neste ano o número de instituições avaliadas ao redor do mundo aumentou. Em 2021 eram 1.117, agora são 1.406. Ainda assim, a UFSM cresceu na pontuação geral, obtendo 68.4 pontos, permanecendo na mesma faixa de classificação do ano anterior, entre as 600 melhores do mundo. “Se olharmos em relação a 2021, temos um progresso muito positivo, ainda mais considerando que o número de instituições avaliadas aumentou em cerca de 26%. Isso mostra o quanto estamos batalhando para avançar cada vez mais”, pondera Rudiney.  

Planejamento e atuação conjunta

Para que a UFSM figure nos mais diversos rankings, um extenso trabalho de organização de dados e iniciativas é realizado. É necessário uma atuação conjunta de diversos setores para que as informações sejam esquematizadas de forma a atender as exigências de cada tipo de avaliação. 

Luciano Schuch, reitor da UFSM, avalia que esse resultado é fruto de planejamento, comprometimento e um olhar atento às demandas da sociedade. “Desde que alinhamos os ODS ao Plano de Desenvolvimento Institucional e Plano de Metas da Universidade, nossos projetos estão cada vez mais direcionados para essas iniciativas e por esse motivo temos conseguido atingir resultados cada vez mais positivos. É a Universidade comprometida com a Agenda 2030”. 

Lucas Langner, da Coordenadoria de Planejamento Informacional da UFSM, aponta dois fatores fundamentais que levam aos resultados obtidos. O primeiro é uma melhora do entendimento sobre a importância dos rankings e suas metodologias. “A UFSM tem consciência crescente da importância dos rankings. Eles têm a capacidade de nos dar o norte das tendências mundiais do ensino superior, das necessidades do planeta e das comunidades. A UFSM segue atenta a isso e buscando, cada vez mais, melhorar seus indicadores”, afirma Langner. 

O segundo ponto mencionado por Langner é a atuação conjunta da Instituição. “Esse resultado se deve à coletividade. É um trabalho de gestão, pró-reitorias, órgãos de apoio, centros de ensino… Quando a Universidade cresce nos rankings, não se deve a um fator isolado, mas ao conjunto de ações desenvolvidas”. Essa mesma perspectiva é compartilhada por Pereira e Schuch, que destacam o trabalho de todos os setores da UFSM para que as ações tenham êxito e gerem impacto real na sociedade. 

“A posição que alcançamos é motivo de muito orgulho. Estamos entre as universidades que mais estão impactando o planeta. Agradecemos a toda a comunidade que vem trabalhando com muito comprometimento e seriedade esse assunto. Esse é um dos papéis da universidade: pensar na sociedade. E isso nos orgulha muito.  Ser uma universidade de excelência é melhorar nos rankings, mas também ter uma atuação forte junto à comunidade”, finaliza Luciano Schuch. 

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Um Comentário

  1. Tipico. Sao 17 criterios. ‘Catam milho’, escolhem os criterios onde estão relativamente bem colocados, focalizam no pais, e tiens! Vamos jogar confete e serpentina nas nossas proprias cabeças porque ‘somos bons para c@r@lho!’. Acham que do lado de cá só tem burros. Diagnostico não sei qual é, imbecilidade, cara de pau ou total falta de vergonha na cara.

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