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Sadia será da Nestlé?! Não cabe a xenofobia, mas ver um ícone nas mãos dos suíços pode doer

O tal de “mercado” tem especulado com insistência (embora a mídia grandona ainda não tenha noticiado, embora saiba) uma possível venda da Sadia para os suíços da Nestlé. Quem conhece minimamente este (nem sempre) humilde repórter sabe que xenofobia não cabe aqui. E, afinal de contas, estamos vivendo no capitalismo, não é em outro regime qualquer. Então, é do jogo.

 

No entanto, não custa nada pensar em outras alternativas, capazes de fortalecer o País, mesmo que a empresa nascida em Concórdia, bem pertinho do Rio Grande, ao norte, mude de controlador – inclusive pela incompetência e até desídia como os atuais a trataram. Quem escreve mais (e melhor) e mesmo sugerindo algumas possibilidades capazes de manter a Sadia em mãos brasileiras, é o excelente Luis Nassif. Acompanhe:

 

“A Sadia é coisa nossa

Ponto 1. Ao longo de décadas a Sadia criou uma competência incomparável na área de alimentos. Perdão, comparável a apenas à sua concorrente, a Perdigão. São anos de capital investido, criação de redes de fornecedores, conquista de mercados internacionais, consolidação de marca, um aprendizado que se tornou um ativo nacional.

Ponto 2. Hoje em dia, existe uma forte indústria de fundos nacionais. São gestores que lograram construir competência, capacidade financeira, visão estratégica e técnicas de governança corporativa – isto é, de fiscalização das ações dos controladores.

Foi assim com o Fundo Pátria, que impediu que os laboratórios Delboni-Auriemo quebrassem com uma operação de derivativos. Foi assim com Perdigão, que – controlada por fundos de pensão –  não entrou na aventura.

Ponto 3. No ano passado, a Sadia tentou adquirir a Perdigão. Juntas, formariam uma empresa de alimentos para, a médio prazo, se transformar em uma das maiores do mundo.

Colocados esses três pontos, passemos ao quarto: há fortes rumores de que a Sadia possa ser vendida para a Nestlé. Nada contra a Nestlé, multinacional das mais competentes, com fortes e antigos vínculos com o Brasil. Mas há inúmeras razões para se defender que a Sadia permaneça nacional…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da nota “A Sadia é coisa nossa”. E clique aqui para ler outras informações e análises de Luis Nassif.

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