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Novo reitor da UFSM. Dada a largada para a sucessão. Entidades deverão coordenar o processo

As entidades representativas de professores, estudantes, servidores e aposentados deverão coordenar o processo de consulta à comunidade universitária, para escolher o nome do futuro reitor da UFSM – que substituirá Clóvis Lima, que não concorre. Ao menos, elas foram convidadas pelo próprio Lima, em encontro acontecido na manhã desta terça-feira.

 

Uma das discussões, além da data em que o pleito acontecerá, é o critério de proporcionalidade a ser adotado. Em princípio, a tendência é que seja mantido o mesmo da última eleição, em 2005, com a paridade na base de 30% para o voto de alunos, professores e servidores, e 10% para os aposentados. Mas isso ainda tem que ser definido.

 

A propósito do encontro acontecido no gabinete de Clóvis Lima, acompanhe material distribuído aos veículos de comunicação, pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm). O texto e a foto são de Fritz Nunes. Confira:

 

“Clovis Lima convida segmentos da UFSM

a coordenarem ‘consulta’ para escolha do Reitor

 

A posse do reitor e vice da UFSM deverá ocorrer até o final de dezembro de 2009. A lista tríplice com os nomes a serem escolhidos pelo Ministério da Educação (MEC) deve estar em Brasília 60 dias antes da posse. A listagem com os nomes tem que necessariamente ser encaminhada pelo Conselho Universitário (Consun) da instituição respeitando a legislação, que prevê um peso de 70% para os docentes e 30% para os demais segmentos. Entretanto, conforme manifestou na manhã desta terça, 3, durante reunião (foto) com representações sindicais, DCE e associações de professores e servidores aposentados, o dirigente da UFSM, Clovis Lima, deseja que o processo de escolha do reitor e vice da universidade seja aos moldes do que foi implementado em 2005.

 

Naquele ano, o Consun delegou às entidades a realização de uma ‘consulta informal’, que acabaram estabelecendo o critério do voto paritário, com peso proporcional dos segmentos (30% aos docentes; 30% aos técnico-administrativos; 30% aos estudantes e 10% para os aposentados). O resultado da escolha foi referendado pelo Conselho Universitário e enviado ao MEC.

 

Clovis Lima informou aos representantes do Sindicato dos Docentes (SEDUFSM), Diretório Central de Estudantes (DCE), Associação dos Professores (APUSM), Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos (ASSUFSM) e Associação dos Servidores Aposentados (ASITA), que no dia 20 de janeiro encaminhou ofício ao Consun abrindo o debate sobre o processo eleitoral. Na reunião desta manhã de terça também esteve presente o procurador jurídico da UFSM, Athos Renner Diniz.

 

A presidente em exercício da SEDUFSM, Fabiane Costas, manifestou simpatia pela ‘consulta informal’, mas deixou claro que o tema ainda precisa ser discutido em reunião de diretoria e mesmo com a sua categoria. O representante do DCE, Anderson Machado, considerou importante que seja trazido à luz o debate sobre o peso dos votos. Segundo ele, os estudantes são defensores do voto universal e que esse modelo pode ser vislumbrado como uma perspectiva futura. Loiva Chansis, da ASSUFSM, também comentou que o voto universal pode ser um avanço futuro. Osmar Santos, da APUSM, afirmou sua preferência pelo voto paritário, que também conta com a simpatia de Emilia Kantorsk, da ASITA.

 

Conforme o reitor da UFSM, a manifestação do Conselho Universitário quanto à delegação para as entidades organizarem a consulta deve ocorrer no início de março. Até lá, segundo ele, fica por conta dos segmentos, livremente, irem pensando e se apropriando de informações sobre o processo anterior e, também, definindo os demais critérios para composição da comissão que organizaria o pleito. Para Lima, somente uma consulta em que o voto não seja desproporcional, e que tenha a participação ativa dos segmentos, garante a democracia interna e a legitimidade para o dirigente da instituição. “

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