Entrevista. Yeda fala a jornal paulista. Só não entendi muito bem onde entra o Hospital Sarah
No final de semana, a governadora Yeda Crusius concedeu interessante entrevista ao competentíssimo (talvez o melhor texto jornalístico do Estado, penso – nem tão – humildemente) Moisés Mendes. Zero Hora publicou o material em sua edição dominical.
Pois nesta segunda-feira, quem traz a palavra da titular do Palácio Piratini é o jornalão paulista Folha de São Paulo. O texto é assinado pela repórter da sucursal gaúcha, Simone Iglesias. A prioridade (confira a sugestão de leitura, lá embaixo) é para as questões econômicas,
RS aplicará menos de 0,3% da receita em investimentos, é o título da reportagem. O que configura uma verdadeira merreca orçamentária. Para não utilizar outra palavra. Afinal, se em 2007 sobraram R$ 15 milhões (sobre uma receita líquida de R$ 12 bilhões) para investir, em 2008 serão R$ 34 milhões. Continua sendo, cá entre nós, absolutamente nada.
Mas, e é isso que me chamou a atenção – até porque a miséria financeira do Estado já nem manchete mais dá, o que é um horror, mas uma verdade – foi um pequeno trecho do texto publicado pelo jornalão paulista. Confira, com o grifo claudemiriano:
…corte em investimentos impediu que obras simples fossem realizadas, como reformas de escolas públicas e compras de aparelhos e equipamentos para hospitais.
Havia previsão orçamentária de R$ 4,7 milhões para investimentos em 11 escolas gaúchas, por exemplo. Até agora, nada foi liberado.
A construção de uma unidade da Rede Sarah de Hospitais não ocorreu, já que caberia ao governo do Estado a liberação de R$ 10 milhões…
Hein??? Então haveria dinheiro para o Sarah e eu não sabia? Aliás, eu, você, nós não sabíamos. Ou sabíamos? Afinal, o troco não veio por falta dele, ou por ausência de terreno? Que diabo é isso? Alguém poderia explicar? Hein?
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem RS aplicará menos de 0,3% da receita em investimentos, de Simone Iglesias, da Agência Folha.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.