Coluna Observatório. O Parlamento e, afinal, o conceito de trabalho de seus integrantes
Debate em plenário,
fundamental para a
atividade parlamentar
Foram duas sessões quentes, as desta semana, na Câmara de Vereadores. Na terça, em que sobrou até para este colunista, e especialmente na de quinta, dia em que o tema dominante foi a questão da saúde, com pronunciamentos fortes dos parlamentares. Inclusive algumas acusações políticas. Tudo dentro da normalidade democrática. Afinal, é importante que se estabeleçam com clareza as diferenças de posição.
O parlamento, e essa é opinião muito particular do colunista (que, aliás, não está sozinho nela), deve servir de escoadouro do pensamento político e ideológico. Isso vale para os níveis federal, estaduais e municipais. É função do parlamentar (que, além de membro do parlamento, significa, como ensina o mestre Aurélio, entrar em negociações, conferenciar) debater. E debater à exaustão, como forma de trazer à tona as questões da cidade, do Estado, do País.
Pode não agradar a uns e outros, o que é da democracia. No entanto, para quem preza a força das idéias e a sua disseminação, é fundamental que uma Câmara tenha esse tão salutar entrechoque de opiniões.
Diz-se que ao vereador cabe, afora propor leis dentro de sua alçada, fiscalizar as ações do Executivo. É verdade. Mas não apenas isso, pensa Observatório. Não é por outra razão que, embora respeite, e muito, quem diga, no Legislativo, que os vereadores trabalham muito e a imprensa não divulga, na verdade essa é uma obrigação óbvia dos edis. E não apenas porque recebem salário para isso, o que seria simplificar demais, mas porque se elegem prometendo exatamente isso: trabalho.
Logo, embora não tenha procuração de quem quer que seja, a coluna reafirma: trabalhar, no entendimento claudemiriano do termo, é bem mais que participar de comissões, aviar audiências públicas, ou mesmo defender causas de grupos minoritários e sem a representatividade que se lhe quer imputar.
É o que se pensa aqui, respeitosamente.
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